Recebemos o amigo John Pereira, do site parceiro Audiograma, para falar sobre 5 discos para você ouvir no dia das mulheres. Aprecie sem moderação!
# The Miseducation of Lauryn Hill, da Lauryn Hill
Lançado em 1998, The Miseducation of Lauryn Hill é considerado por muitos como a obra prima da cantora, atriz e produtora norte-americana. Composto e produzido por Hill, o seu debut solo deu ao mundo uma visão muito importante do universo feminino acerca do amor e da vida, explorando todo o universo lírico de Lauryn em uma história muito bem escrita ao longo de suas catorze faixas.
Citado em diversas listas de melhores álbuns dos anos 90, The Miseducation of Lauryn Hill é daquelas obras capazes de te transportar para outro lugar. É um disco para saborear e aprender com músicas envolventes como “Ex- Factor”, “To Zion”, “Doo Wop (That Thing)”, “When It Hurts So Bad” e “Everything Is Everything”, por exemplo.
# Jagged Little Pill, da Alanis Morissette
Você pode até tentar, mas é impossível não falar de Alanis Morissette e o seu marcante Jagged Little Pill. É um daqueles discos que moldou uma geração e fez parte da adolescência de muita gente com hits como “You Oughta Know”, “Hand In My Pocket”, “You Learn”, “Head Over Feet” e, claro, “Ironic”.
Produzido pela canadense ao lado de Glen Ballard – produtor e compositor responsável por músicas como “Man In The Mirror” e “Keep the Faith”, do Michael Jackson; Jagged Little Pill consagrou Alanis como uma das principais compositoras dos anos 90 e serviu para quebrar uma barreira e criar um novo cenário para as mulheres na música, abrindo espaço para nomes como Shakira, Meredith Brooks, Pink, Michelle Branch e, até mesmo, Avril Lavigne.
É um disco que fala de si e, ao mesmo tempo, fala de todo mundo. É daqueles que todo mundo deveria ouvir pelo menos uma vez a cada seis meses.
# Ballads of Living and Dying, da Marissa Nadler
Marissa Nadler é uma cantora e compositora norte-americana com uma carreira consolidada. Com sete álbuns de estúdio lançados até hoje, Nadler apareceu para o mundo em 2004 com o sombrio e melancólico Ballads of Living and Dying.
Marissa uniu a sua doce e marcante voz em um folk capaz de te fazer chorar em vários momentos, como nas faixas “Hay Tantos Muertos”, que tem trecho de texto escrito por Pablo Neruda, e “Annabelle Lee”, que é cantada em cima do poema de Edgar Allan Poe de mesmo nome.
É um disco triste, mas incrivelmente belo. E que vale o play imediato.
# CéU, da Céu
Em 2005, o Brasil foi apresentado a uma jovem de nome Maria do Céu Whitaker Poças.
Mais conhecida como Céu, a cantora paulistana promoveu uma mistura interessante de MPB, samba, jazz e trip hop em seu álbum de estréia, CéU.
Com músicas envolventes como “Lenda”, “Malemolência”, “Mais Um Lamento” e uma versão especial de “Concrete Jungle”, de Bob Marley, Céu conquistou o seu espaço logo com seu debut, se transformando em uma das referências da nova música popular brasileira.
# A Mulher do Fim do Mundo, de Elza Soares
Talvez esteja cedo, mas A Mulher do Fim do Mundo já é um daqueles discos clássicos da música nacional. Lançado em 2015, o trabalho mais recente de Elza Soares é um soco no estômago.
Letras fortes, arranjos bem trabalhados e uma boa mescla de gêneros, faz de músicas como “Maria da Vila Matilde” – que fala sobre a violência doméstica, “Luz Vermelha”, “Pra Fuder” obras importantes.
A Mulher do Fim do Mundo é incrível e mostra o quanto Elza Soares ainda tem para nos oferecer. Que timbre. Que mulher!