Chegou ao fim a 44ª edição da Mostra de São Paulo. Entre os dias 22/10 e 04/11 de 2020, vimos um evento totalmente adaptado para o contexto pandêmico em que vivemos: entrevistas e exibições online, além de cinemas drive-in. E aí, como foi o festival?
NO SEU ANO MAIS DISTINTO, com a exibição virtual de 198 filmes, a Mostra Internacional de Cinema de São Paulo encerrou os trabalhos da 44ª edição na área externa do Parque do Ibirapuera, em São Paulo. Na cerimônia, foram entregues os seus tradicionais prêmios.
AO TERMINAR DE VER EM MEUS SONHOS, filme turco exibido na 44ª Mostra Internacional de Cinema de São Paulo, é impossível escapar do sentimento de que algo muito pessoal acabou de nos ser contado. A história do pequeno Tarik parece não ser uma mera criação ficcional do roteirista Murat Çeri, que também dirige, edita e produz o longa. Isso desperta grande curiosidade.
“MOSQUITO É UM FILME DE GUERRA PORQUE FALA DA GUERRA, MAS NÃO É DE GUERRA”, define o diretor João Nuno Pinto, que nasceu em Moçambique, morou e teve filhos no Brasil, e vive e faz cinema em Portugal. Os três países dividem laços coloniais. Em seu novo filme, ele discute, ao falar da guerra, justamente sobre essa herança manchada de sangue.
Crítica do filme de João Nuno Pinto, em exibição na Mostra de São Paulo de 2020.