O que foi o final deste episódio? Melhor gancho da série e o tipo de coisa que praticamente nos obriga a parar tudo para continuar assistindo. Infelizmente não funciono muito bem assistindo a vários episódios para depois vir escrever. Minha maratona envolve assistir e escrever. E assim a banda toca.
“Guilty as Sin” começa exatamente no ponto em que o episódio anterior terminou, mas sofre com um uso desnecessário de Deus Ex Machina com a intervenção de Stick justamente na hora em que Elektra e Demolidor estão prestes a serem assassinados pelos ninjas silenciosos que vivem num buraco. Or something.
O julgamento de Castle continua firme e com belos momentos, como o depoimento de um oficial do exército que serviu junto dele. Me diverti com a forma como esse depoimento funcionou bem para a defesa ao ponto da promotoria levar uma “porrada” épica, que obrigou Reyes a dizer que não tinha mais perguntas. Foggy requisita a presença de Matthew para participar do depoimento do próprio Castle, mas graças à interferência de algum elemento desconhecido, todos os esforços de Foggy são destruídos e o Justiceiro passa a se declarar culpado e bem longe de se arrepender de ter matado as suas vítimas. O motivo para isso é logo desvendado e é a melhor surpresa da temporada até então.
Parecia improvável que acontecesse algo assim e justamente por isso que foi tão bom. A partir do momento em que Frank caminha pelos corredores da prisão em direção à sala de ginástica, já dava para tentar imaginar QUEM estaria lá. Ver o careca Wilson Fisk novamente e contracenando com Castle foi arrepiante. Especialmente porque nos faz imaginar o que foi dito para convencer Castle a encontrar com um dos maiores terroristas já vistos em Hells Kitchen.
Mais um episódio para figurar no ranking de melhores da temporada, “Guilty as Sin” começa a colocar as peças do tabuleiro em ação para desenvolver o encerramento desse segundo ano de Demolidor. Aparentemente teremos uma reta final eletrizante.