Scream Queens volta a patinar, mas desta vez com um daqueles episódios com poucos momentos muito inspirados e outros que estão lá apenas para criar as situações a serem desenvolvidas no futuro. Pelo menos existiram cenas divertidas para os telespectadores mais exigentes, além de mais uma morte para a conta dos demônios vermelhos.
Estava esperando ansiosamente pelo episódio que faria homenagem a Psicose, de Alfred Hitchcock. Munsch (Jamie Lee Curtis) deu um verdadeiro show com uma das sequências mais engraçadas de toda a série. Primeiro com a referência óbvia à famosa cena do banho, que se transforma em piada, e depois por mostrar o quanto a personagem é durona e provavelmente será uma das últimas a serem assassinadas pelo demônio vermelho.
Questão: será que o terceiro assassino envolvido nessa sequência inicial era Gigi? Acredito que as mãos eram de uma garota e nenhuma outra personagem caberia naquela situação.
O que me faz gostar mais de Scream Queens são os monólogos bizarros e politicamente incorretos de Chanel (Emma Roberts). De vez em quando o roteiro falha em criar situações realmente engraçadas e que mostram o quanto a personagem vive num mundo paralelo, mas em muitas oportunidades os roteiristas acertam em cheio e garantem a nossa risada. Nesse episódio em especial, a atuação de Roberts é mais discreta, pelo menos até a cena final em que pede desculpas com uma inesperada sinceridade a uma inconformada Grace (Skyler Samuels).
E o que torna Grace inconformada é a revelação de que a sua mãe era uma filha da puta na época da faculdade e sacaneava geral. Ao descobrir que seu pai mentiu sobre a mãe, Grace fica perdida. Ainda mais depois de descobrir que Gigi está envolvida na conspiração com o bebê que nasceu naquela fatídica noite 20 anos atrás.
Por último, o retorno de Nick Jonas é apresentado como algo que deveria ser engraçado. Bem. Não é. Não foi. Não deu certo. Espero que o personagem volte fazendo alguma coisa pela série…