A vida não melhorou para Ryan Murphy e seu Scream Queens. Além de nova queda na audiência, o episódio “Seven Minutes in Hell” foi o primeiro em que senti um pouco de preguiça da série. É como se a piada tivesse perdido a graça, entende?
A moral da série é tamanha que ninguém da equipe se animou a escrever sobre o episódio durante a minha semana ausente para o show do Damien Rice e o Muse em São Paulo.
“Seven Minutes in Hell” apresenta as Kappas decidindo que a presidência será dividida e o assassino aparece para fazer mais duas vítimas: o adolescente sem braços e também a Kappa lésbica que conquistou o coração da Chanel 3. E basicamente, é isso.
As piadas desta vez não funcionaram tão bem e não identifiquei as referências ao universo do cinema de terror durante as mortes e sequências. Chad começou a refletir sobre o seu comportamento sexual e decidiu optar pela monogamia com Chanel 1 – mas apenas depois da pressão de seus colegas de fraternidade, que consideravam as opções sexuais do amigo muito esquisitas pegando as tias.
O que mais chama a atenção e diverte em Scream Queens é a sua falta de noção com roteiros deliciosamente crueis e recheados de diálogos ácidos e ofensivos. Não há nada disso. E é uma fucking pena ver o potencial da série caindo e caminhando para apenas uma única temporada (o que é melhor, já que a trama certamente não necessita de uma continuação).