“Inimigo do meu inimigo é meu amigo”. Assim dizem as normas de boa convivência em Prison Break. O difícil é saber discernir quem é quem. Vamos à análise.
Dilema dos prisoneiros
Neste episódio, vimos uma verdadeira fuga das galinhas. Só que no galinheiro não havia mais ninguém de guarda, a maioria fugiu e o último morreu com o pescoço destroncado. O responsável pelo assassinato, louco para entregar Abu Ramal e poder fugir com segurança, assume o controle do pátio da prisão e tenta invadir a solitária onde está o terrorista, Michael e seus colegas.
O dilema desta vez é o mesmo de todas as temporadas: Scofield quer fugir levando os bonzinhos consigo, mas precisa da ajuda de um “ser encardido”, como Ramal, para seus planos mirabolantes darem certo. T-Bag até outro dia era esse tipo. Com um cano e uma colher fuleira de sobremesa, o barbudo é instruído pelo senhor do chicle… digo Michael a como abrir a cela. A gambiarra dá certo e eles conseguem fugir.
Guerra
Na fuga, o caçula fugitivo tenta enganar Abu, deixando o terrorista enfurecido a ponto de querer matá-lo. Com um facão apontado para o pescoço de Scofield, ele ordena a um dos capangas “Vou matar esse 171. Você filma e joga no Youtube, ok? Vai bombar!” Mas na hora de dar o play, aparece o senhor tic… digo Lincoln e distrai os criminosos.
Whip (Augustus Prew), que parecia ‘inofensivo’ até então, mata Ramal apenas invertendo a direção do facão que o terrorista empunhava. Com a morte do líder, o grupo ISIL declara guerra aos irmãos e seus ‘parças’. Michael, pode chamar o time da Marvel e da DC para ajudar porque o bando é gigante, viu?
Revelação
À mando de Sara e depois de tomar um tiro nas costas, T-Bag ainda seguiu os agentes para descobrir quem era o tal Poseidon. Ao avistá-los na rua, o mão biônica estacionou o carro, pegou o smartphone, pela demora deve ter feito check-in no Foursquare e, então, começou a filmá-los.
Eles estavam acompanhados de um terceiro elemento. Só que este estava escondido atrás de uma árvore (tudo pelo suspense). Bagwell como um talentoso detetive (ironia detectada), saiu do carro, a menos de 20 metros dos tiras, e foi para a calçada para chamar ainda mais atenção, digo, ter melhor ângulo. Pode ficar tranquilo que ninguém percebeu. Afinal, estamos em Prison Break.
O tal Poseidon não era Deus de nenhum mar, mas Jacob. Wow! O mesmo que, há alguns episódios, tomou uma ‘7 Belo’, desses mesmos agentes, na perna. E as perguntas que ficam: Jacob está casado com Sara todos esses anos para poder chegar à Michael? Bem provável. O médico dele é o gênio da lâmpada? Porque, até o último episódio, ele nem podia se levantar da cama.
Paul Kellerman
Seu tempo nesta temporada durou menos que meu salário este mês. Mal chegou, para nos explicar sobre Kaniel Outis, e já foi embora. Não deu nem tempo de tomar o “suquinho” de couve, já que um dos agentes que perseguiram Sara e Lincoln anteriormente, o matou depois dele filosofar sobre “verdade e mentira”. Tava usando muito Facebook, hein Kellerman? Adeus.
Mal chegamos à metade da temporada e Michael já escapou. O que esperar daqui para frente? Muita enrolação, que é a marca registrada da série, muito tiro, os irmãos quase colocando tudo a perder e um episódio final com uma boa despedida. Não há mais o que inventar. Já deu, né? Até a próxima.