Aprecio as coincidências “encontradas” pelos roteiristas para unirem os arcos de histórias mais uma vez em Fear the Walking Dead. Independente de considerar que faltou um pouco mais de cuidado para não brincar tanto com a nossa inteligência (ou paciência, se colocarmos na balança também a série principal), os resultados tem sido interessantes.
Levantei a bola no final do episódio anterior sobre o Travis retornando e questionei o paradeiro de Chris. Numa única tacada, o belo “Date of Death” esclarece todas as nossas dúvidas e confirma a triste sina já levantada em tantas edições do Walking Cast.
Após cometer (outro) assassinato, Chris se rebela e mostra para Travis que não há como controlá-lo mais. Seu jeito de se adaptar ao “novo mundo” é selvagem e violento, o que vai ao contrário do que o pai prega. Depois de uma dura discussão que termina com Travis sendo ameaçado pelo próprio filho, cada um acaba seguindo um caminho distinto.
Travis chega no hotel e encontra com Madison, que, novamente demonstrando irresponsabilidade, arruma uma forma do marido entrar no local – o que deixa todos os outros sobreviventes que apareceram por lá enlouquecidos de raiva. Poderíamos estar diante de um conflito entre humanos, mas parece que os produtores preferiram guardar essa carta na manga. Mais precisamente para os segundos finais do capítulo.