Série Fargo

Review: Fargo s03e02 – “The Principle of Restricted Choice”

Por mim, vou ilustrar todos os posts de reviews de Fargo com imagens da Mary Elizabeth Winstead porque eu a amo. Após deixar isso claro para outras pessoas que compartilham desse amor, vamos falar brevemente de “The Principle of Restricted Choice”, também conhecido como Fargo s03e02.

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Fargo s03e02 - The Principle of Restricted Choice

“The Principle of Restricted Choice” apresenta Nikki (Mary Elizabeth Winstead) convencendo um traumatizado Emmit (Ewan McGregor) a aplicar um golpe no irmão Ray (McGregor). Depois do fiasco acidental no episódio anterior, a dupla entendeu que o melhor é que eles mesmos tomem as rédeas da situação. Paralelamente, Ray começa a descobrir que está f-o-d-i-d-o depois do acordo com o misterioso V.M. Vargas (David Thewlis).

O roteiro de Fargo trabalha com uma série de improváveis eventos que se conectam do jeito mais inesperado. Tudo isso acontece através do desenvolvimento de personagens que combinam uma tremenda estupidez (vide a imprudência de Ray ao pegar uma quantidade de dinheiro com um cara desconhecido) e falta de noção (deixar um absorvente interno como souvenir é sacanagem, Nikki!). Nós somos facilmente envolvidos por esses personagens e seus conflitos, o que é um ponto essencial para o sucesso de uma obra. Fazer seu público se importar é essencial.

Ver Ewan McGregor em dose dupla é outro ponto que merece ser comentado. A caracterização de Ray como um almofadinhas burro é propositalmente hilária, assim como a decadência de Emmit. Um cara totalmente descuidado fisicamente e dependente emocionalmente da beleza/amor da ex-condenada Nikki. Seria ele um fantoche?

São esses detalhes que transformam Fargo numa das melhores coisas da televisão na atualidade. O Cinema de Buteco tem uma responsabilidade moral de divulgar essa obra para o máximo de pessoas possível porque isso aqui é recomendação para cinéfilo nenhum botar defeito. Nem precisa ser tarado por cinema para se apaixonar perdidamente pela série.

ps: encerrar o episódio com uma música do Gogol Bordello foi coisa linda de Deus, ok?