Ah, como é bom assistir a um show sem noção nenhuma das coisas! Ash vs Evil Dead é uma daquelas séries que faltaram a todas as aulas de bom senso e politicamente correto. Ash (Bruce Campbell) é aquele tipo de personagem apaixonante que você ama odiar com suas piadas sujas e estilo arrogante. Sem dúvidas, de todas as séries que acompanhei nesse último ano, essa é uma das mais divertidas.
O segundo episódio apresenta Ash indo até a casa de Kelly (Dana DeLorenzo) para recuperar o seu livro macabro “sequestrado”. Era tudo parte de um plano de Pablo (Ray Santiago) para não deixar a sua amada ser assassinada pelo espírito demoníaco que ressuscitou a mãe de Kelly. Paralelamente, Amanda (Jill Marie Jones) começa a fazer suas investigações para ter certeza que não está ficando louca e que Ash pode ser o grande responsável pelos estranhos eventos que estão acontecendo na cidade.
Mesmo sem repetir a qualidade do episódio piloto, Ash vs Evil Dead caprichou na sua falta de noção. O jantar tenso em que Ash faz um verdadeiro interrogatório para provar que a mãe de Kelly é um capeta disfarçado é hilário e cheio de frases de efeito tradicionais do personagem. O jantar é o tema principal de “Bait”, já que Kelly é usada como isca para as entidades tentarem mais uma vez matar o nosso herói. Prepare-se para boas doses de gore.
Agora que Kelly já não possui mais nada prendendo ela à cidade, o trio está pronto para partir numa aventura para tentar impedir que os demônios dominem a Terra. Antes disso, porém, terão que encontrar Amanda e convence-la que Ash não é o verdadeiro inimigo. Aposto num envolvimento romântico da policial com o fanfarrão vivido por Bruce Campbell.
Detalhe para a excelente escolha de “Highway Star” para a hilária sequência dentro do carro com o chefe de Ash tentando matá-lo. Aliás, Deep Purple é a banda que mais apareceu na trilha sonora de Ash vs. Evil Dead. Podemos supor que é a favorita de Ash?