O episódio 3 pode até ter sido um pouco decepcionante, mas agora tivemos um daqueles famosos episódios que colocam as peças no lugar para preparar o telespectador para o baque. E foi realmente interessante.
“A Wrath Unseen” coloca em cheque a fé do reverendo Anderson em relação aos exorcismos que realizou no passado. Descobrimos o segredo de Megan e o seu marido toma uma decisão que pode colocar sua carreira em perigo. Ao mesmo tempo, o chefe da delegacia começa a ligar os pontos e inicia uma investigação sobre as marcas de sangue dentro do micro-ônibus abandonado na floresta.
No último episódio assistimos Megan xeretando o quarto de hotel de um homem desconhecido e que a deixa muito incomodada. Essa semana foi explicado que ele abusou de Megan na adolescência. A ideia dela era resolver o problema sem envolver o marido, mas não é assim que as coisas funcionam. Qualquer pessoa com sangue quente tomaria a mesma decisão de iniciar uma vingança pessoal. O problema é que os tempos não permitem isso. No caso do pobre Mark, ele se esqueceu da câmera na sua viatura registrando todos os seus passos, inclusive a surra no babaca.
Chief Giles usou sua experiência para seguir uma pista e descobriu que existe muito mais a ser compreendido sobre aquele micro-ônibus abandonado cheio de sangue. Atuação de gala do veterano Reg E. Cathey. Não que ele seja um ator extraordinário, mas o olhar dele para o seu suspeito no meio de uma conversa informal é de matar.
Por fim, Kyle e o reverendo visitam Mildred e as atitudes estranhas dela criam suspeitas sobre o exorcismo não ter sido lá tão bem sucedido assim. A dúvida é logo substituída pela certeza e pelo medo: e se as outras pessoas não se livraram completamente dos demônios?
Um ótimo episódio para uma série que conquista mais da nossa atenção a cada nova história contada.