Quer entender o que acontece no fim de Sorria 2? Prepare-se para um espetáculo ainda mais sombrio e caótico que o primeiro filme, com uma pitada de crítica ao culto das celebridades.
Sinopse:
Na sequência de Sorria (2022), acompanhamos Skye Riley (Naomi Scott), uma estrela pop que tenta se reerguer após uma série de traumas e uma carreira em declínio. Apesar de uma tentativa de comeback, Skye se vê perseguida pela mesma entidade demoníaca que atormentou Rose Cotter no filme anterior. A entidade sorri sinistramente para suas vítimas e, através de um ciclo de alucinações e torturas mentais, leva as pessoas ao suicídio de maneiras grotescas e sangrentas. Assim como na trama original, a maldição passa para quem testemunha a morte da vítima. Agora, em Sorria 2, a batalha para escapar desse destino brutal leva Skye ao limite.
O que acontece no final de Sorria 2?
No clímax, Skye, desesperada para escapar da maldição, busca ajuda com Morris, um personagem que acredita poder interromper o ciclo se o coração da vítima parar por tempo suficiente para “enganar” a entidade. Eles combinam de realizar o procedimento em uma velha pizzaria, mas ao invés disso, a entidade manipula Skye, transportando-a diretamente para o palco de seu show de comeback no Madison Square Garden.
Enquanto milhares de fãs assistem, a entidade se revela em sua forma final: um monstro grotesco, com várias faces sorridentes e uma boca enorme que se abre para devorar Skye. Ela tenta resistir, mas é dominada pela criatura. Num momento de puro terror, Skye se rende ao horror e, diante de um público horrorizado, começa a se automutilar, batendo o microfone contra sua própria cabeça até morrer. O grande twist aqui é que, ao morrer em um palco, sendo filmada por milhares de smartphones, Skye potencialmente transmite a maldição para todos que assistem ao espetáculo online.
A crítica à fama e ao voyeurismo
O diretor Parker Finn usa a morte de Skye no palco como uma metáfora brutal sobre o lado sombrio da fama e do consumo das tragédias pessoais das celebridades. Em uma era onde a queda das estrelas pop é um espetáculo global (com exemplos da vida real como Amy Winehouse e Whitney Houston), Sorria 2 questiona até que ponto o público é cúmplice na destruição dessas figuras públicas. O público do filme, tanto na tela quanto nas cadeiras do cinema, é forçado a se perguntar: somos nós os responsáveis por essa tragédia?
O futuro da franquia
Com o final sombrio e trágico de Sorria 2, o palco está armado para que a maldição atinja um número inimaginável de pessoas, possivelmente pavimentando o caminho para um terceiro filme ainda mais abrangente e catastrófico. Skye Riley pode ter morrido, mas a entidade agora tem milhões de novos alvos.
Em suma, Sorria 2 não só entrega o horror esperado, mas também uma reflexão profunda sobre a responsabilidade coletiva em transformar o sofrimento em entretenimento.