Quer entender o que acontece no fim de Dia Zero? Sabe aquela sensação de desespero quando você descobre que esqueceu de pagar a conta de luz? Agora imagine isso, só que com um país inteiro e um ex-presidente tentando lembrar onde deixou a sanidade.
Dia Zero, a minissérie da Netflix estrelada por Robert De Niro, é um thriller político recheado de conspirações, manipulação e um ataque hacker que deixa qualquer teoria da conspiração do WhatsApp parecendo brincadeira de criança. A trama acompanha George Mullen (De Niro), um ex-presidente dos Estados Unidos que, mesmo aposentado, se vê arrastado para investigar um colapso digital catastrófico que causou milhares de mortes e paralisou o país.
Só que, como toda boa história de espionagem e política, o buraco é bem mais embaixo — e a verdade é mais feia do que foto de RG.
Sinopse Dia Zero: Um Governo no Ctrl+Alt+Del
A série começa com um ataque cibernético que desativa o sistema de transporte dos EUA, causando um verdadeiro caos e matando mais de 3.000 pessoas. O governo, sem saber de onde veio o golpe, decide chamar de volta o ex-presidente George Mullen para liderar a investigação do Dia Zero.
Mas Mullen não é mais o líder brilhante que já foi: ele está tendo lapsos de memória, alucinações e uma leve sensação de que talvez alguém esteja tentando fazer com que ele duvide da própria sanidade. Entre reviravoltas, traições e muita gente tentando empurrar a culpa para o lado mais conveniente, ele precisa descobrir quem está por trás desse ataque antes que a próxima vítima seja a democracia.
Onde Assistir Dia Zero
A série Dia Zero está disponível exclusivamente na Netflix.
Final Explicado Dia Zero: O Que Acontece no Final da Série?
Depois de episódios cheios de mistério, reviravoltas e um De Niro cada vez mais frustrado, o episódio final revela que o ataque não foi obra de hackers estrangeiros ou terroristas, mas sim de um grupo de políticos e bilionários americanos liderados pelo Presidente da Câmara, Richard Dreyer (Matthew Modine).
O plano de Dreyer era algo digno de vilão de filme de espionagem barato: provocar um ataque controlado, gerar pânico e, em seguida, apresentar o governo como a única salvação possível. A ideia era que o choque faria os americanos voltarem a confiar nas instituições e criar um novo espírito de unidade nacional. O detalhe? Eles “acidentalmente” mataram 3.000 pessoas no processo.
E como todo plano do mal precisa de um toque de drama, a filha de Mullen, Alexandra (Lizzy Caplan), estava envolvida. Ela acreditava que essa “pequena crise controlada” ajudaria a unir os dois partidos políticos e estabilizar o país. Só que, claro, nada saiu como planejado.
Dreyer tenta convencer Mullen a encobrir tudo, oferecendo um acordo: os conspiradores renunciariam discretamente ao final de seus mandatos e ele poderia jogar toda a culpa nos bilionários fugitivos. Mas, em um dos momentos mais tensos da série, Mullen decide acabar com a farsa e revela a verdade em um discurso transmitido ao vivo.
Ele expõe Dreyer, Alexandra e todos os envolvidos, causando choque no Congresso e em toda a nação. O problema? A verdade tem um preço — e o ex-presidente termina a série sozinho, provavelmente tendo perdido o pouco que restava de sua família.
O Significado do Final de Dia Zero
Se você esperava um final feliz, lamento informar que essa série não é um filme da Disney. Dia Zero é um lembrete amargo de que a política é um jogo sujo e que, mesmo quando a verdade vem à tona, isso não significa que tudo vai se resolver.
Aqui estão algumas reflexões sobre o final:
1. O perigo das “boas intenções”
Dreyer e sua turma acreditavam que estavam “fazendo o certo”. O problema? Eles estavam dispostos a sacrificar vidas para isso. Esse tipo de pensamento já levou a algumas das maiores tragédias da história, porque sempre tem alguém que acha que pode “consertar” um país jogando ele no fogo primeiro.
2. A verdade nem sempre vence
Mullen revelou tudo, mas será que isso realmente muda alguma coisa? Com tantos interesses e fake news, será que os responsáveis vão pagar pelo que fizeram? A série termina sem dar uma resposta definitiva, deixando a sensação de que, no mundo real, a verdade pode ser apenas mais uma peça do jogo.
3. O custo de fazer o certo
Mullen fez o que acreditava ser certo, mas perdeu sua filha e talvez sua sanidade no processo. A série nos lembra que lutar pela verdade nem sempre traz recompensas — às vezes, só traz solidão.
4. E o tal do Proteus?
Um dos mistérios que a série deixa em aberto é se Mullen estava realmente com problemas de saúde ou se era alvo de uma arma neurológica secreta chamada Proteus. Será que ele estava apenas paranoico ou alguém realmente estava tentando destruí-lo? A série nunca responde, deixando o público decidir.
Conclusão: O Futuro da Democracia Está Ferrado?
Dia Zero termina deixando um gosto amargo na boca: não existe final feliz na política, apenas o próximo escândalo.
Mullen revelou a verdade, mas será que isso realmente fez diferença? Dreyer pode ter caído, mas alguém mais esperto pode tomar seu lugar. A série deixa claro que a democracia é frágil e que, muitas vezes, os maiores inimigos não são os hackers estrangeiros, mas as próprias pessoas no poder.
Se tem algo que Dia Zero ensina, é: se alguém disser que um ataque cibernético mortal foi “para o seu próprio bem”, corra.