daniel craig

Bond 26 trocou de chefia: Amy Pascal e David Heyman assumem e fãs já estão tremendo na base

E o que parecia improvável, aconteceu: James Bond — o espião mais charmoso da história que já sobreviveu a explosões nucleares, vilões com nomes de gincana e até uma música da Madonna — agora está nas mãos de Amy Pascal e David Heyman. Sim, meus caros, os produtores por trás de Barbie, Harry Potter e… bem, Morbius por tabela (não julgue, a indústria é pequena).

A Amazon MGM Studios, que já gastou mais dinheiro com a franquia do 007 do que o vilão Goldfinger com sua terapia de controle de raiva, anunciou oficialmente a contratação da dupla para “Bond 26”. Isso marca o fim da era Broccoli/Wilson, a dinastia que tratava o personagem como se fosse um primo de sangue azul. Agora, a missão (quase) impossível de manter a integridade da saga caiu no colo de quem entende de grandes franquias — e também de spin-offs que ninguém pediu.


Pascal + Heyman: uma mistura de martini com energético vencido?

Segundo o comunicado oficial da chefona da Amazon MGM, Courtenay Valenti, a escolha de Amy Pascal e David Heyman foi movida por “um profundo senso de responsabilidade”. E, claro, um desejo secreto de fazer um Bond Cinematic Universe, onde talvez Q ganhe sua própria série e o Aston Martin tenha um episódio de origem.

A Amazon ainda destacou o currículo ilustre de ambos. Pascal ajudou a ressuscitar o Homem-Aranha com os filmes do Tom Holland (mas melhor não mencionar aquele Venom com cara de festa de Halloween mal iluminada). Já Heyman surfou na grana mágica de Harry Potter, embora tenha tropeçado feio nos Animais Fantásticos, que de fantásticos só tinham o fracasso de bilheteria.


Mas e o legado de 007?

Os fãs mais puristas já estão preparando suas piadinhas no Reddit, temendo que o próximo Bond venha de patins elétricos, com trilha sonora do Billie Eilish e um spin-off estrelado por um gato espião. Afinal, uma das grandes disputas entre Amazon e a EON teria sido justamente o desejo do estúdio de criar derivados da franquia, como se James Bond fosse o novo Star Wars (porque nada diz “espião britânico” como um multiverso).

E, para deixar a coisa mais picante, Phoebe Waller-Bridge — a mesma que deu uma repaginada sagaz no roteiro de No Time to Die — ainda tem contrato com a Amazon. Será que ela volta para deixar Bond mais espirituoso do que nunca? Ou vamos acabar com o 007 fazendo monólogos sarcásticos direto para a câmera?


A nova era começa… ou tropeça?

Embora Pascal e Heyman estejam, oficialmente, apenas em Bond 26, vamos ser realistas: se o filme der lucro, eles vão ficar até Bond 33 — ou até o Aston Martin se tornar autônomo e dispensar motoristas. Tudo agora gira em torno de duas decisões monumentais: quem vai dirigir e quem vai substituir Daniel Craig. E não, Christopher Nolan não vai largar a câmera IMAX para trabalhar com a Amazon, a menos que coloquem uma bomba relógio no contrato.

Para os fãs: calma. Ainda é cedo para arrancar os cabelos (ou os ternos sob medida). O futuro do espião britânico mais famoso do mundo está em novas mãos — mãos que já seguraram varinhas mágicas, brinquedos cor-de-rosa e aranhas radioativas. Só nos resta torcer para que não coloquem Bond usando crocs e dizendo “slay” em seu próximo disfarce.


Conclusão:

O jogo virou, senhoras e senhores. Amy Pascal e David Heyman estão no comando, e James Bond terá que lidar com um novo tipo de ameaça: o algoritmo da Amazon. Enquanto isso, prepare seu dry martini e mantenha a compostura. O 007 pode até mudar de cara, mas o caos elegante permanece o mesmo.