Em uma recente entrevista à GQ, o lendário cineasta Martin Scorsese abriu o jogo sobre sua carreira brilhante e as origens dessa jornada. Ele revelou que sua incrível carreira foi impulsionada por um sentimento profundo de “solidão”.
Na infância, Scorsese enfrentou vários problemas de saúde, incluindo asma, que o mantinham frequentemente isolado. Ele compartilhou como essa doença o conduziu ao mundo do cinema: “Assistir a filmes se tornou uma necessidade devido à asma”, disse Scorsese. “E também foi uma fuga da solidão, um sentimento que ainda carrego, relacionado a meu pai e minha mãe. Eles não sabiam como lidar comigo, então me levavam ao cinema.”
Scorsese admitiu que a solidão ainda faz parte de sua vida hoje em dia. Após o diagnóstico de Parkinson de sua esposa, Helen Morris, em 1990, suas prioridades passaram a se concentrar mais na vida doméstica e profissional.
Ele explicou: “Minha vida pessoal em casa exige muitos cuidados, e poucas pessoas entendem isso e são gentis o suficiente para participar dela. Aonde costumávamos ter jantares e eventos sociais, isso tem se tornado cada vez menos frequente. Agora, estou praticamente sozinho. Quando encontro pessoas, na maioria das vezes, é por motivos profissionais.”
Scorsese também compartilhou sua atual falta de vontade de viajar, com exceção de Londres, onde ele já esteve muitas vezes. Ele ressaltou que até mesmo Los Angeles, um local familiar em sua carreira, parece estranha agora. O diretor mencionou que a única pessoa que ele realmente encontra quando visita a cidade é o talentoso ator Leonardo DiCaprio, com quem trabalhou em “Os Assassinos da Lua das Flores“, seu mais novo trabalho.
O lançamento está previsto para 19 de outubro.