melhores filmes 2010-2019 - Os Melhores Filmes dos Últimos Dez Anos

Os Melhores Filmes dos Últimos Dez Anos

Menções Honrosas com filmes imperdíveis dos últimos 10 anos

Mad Max: A Estrada da Fúria (Mad Max: Fury Road, George Miller, 2015)

Além de apresentar perseguições que se sobressaem com facilidade como as melhores sequências de ação no cinema pipoca deste ano, George Miller sabe o efeito devastador causado com a presença de figuras anômalas, totalmente condizentes com o contexto de sua história e com uma força visual certeira. Como o tão comentado Coma-Doof Warrior, insano guitarrista que embala a guerra sobre rodas.

O que transformará Estrada da Fúria em clássico, no entanto, é a virada de expectativas que é proposta a partir de seu segundo ato. É preciso muita coragem para transformar Max em um coadjuvante de sua própria história, algo que George Miller faz sem qualquer cerimônia ao avaliar a potencialidade de sua Imperatriz Furiosa. É ela a face que os personagens íntegros precisam como um novo líder e a inteligência em confirmar esse desejo permite ao filme caminhar para um encerramento implacável (Alex Gonçalves).

Holy Motors (Leos Carax, 2012)

A maluquice completa é o que torna Holy Motors um filme interessante. Mas é preciso deixar bem claro que não é qualquer pessoa que irá apreciar os delírios do longa-metragem. Eu mesmo confesso que não sei se gostei de verdade ou apenas fiquei encantado com o tanto de vezes que me perguntei “wtf?”. É uma história confusa, que provavelmente terá uma eficácia maior se exibida em encontros etílicos, mas que possui um certo charme justamente por esses detalhes, além da bela atuação de Lavant (Tullio Dias).

A Pele que Habito (La piel que habito, Pedro Almodóvar, 2011)

De uma forma geral, o filme me surpreendeu de forma muito positiva. Achei sutil, intenso, sangrento e violento. Aparentemente, os quatro adjetivos não combinam, mas sendo a sutileza e a intensidade encontrada nas atuações e nos personagens, o sangue em geral, e a violência sendo mais psicológica do que física talvez fique mais fácil de compreender. Ou não (Ju Lugarinho).

A Criada (Ah-ga-ssi, Chan-wook Park, 2016)

O cineasta surpreende o espectador diversas vezes e não permite que a narrativa de 144 minutos cair na monotonia ou nos cansar. Muito pelo contrario, parece até que por pouco a história não “consegue” ser contada até o fim.

A direção do longa é respeitável, mas é necessário lembrar também do belo trabalho do elenco, que desenvolve o trabalho de maneira forte e impactante. Os quatro personagens do centro da história são representados maravilhosamente e com muito respeito aos seus respectivos passados (Graciela Paciência).

Gabriel e a Montanha (Fellipe Barbosa, 2017)

Mais do que um relato sobre o que aconteceu com Gabriel Buchmann nos últimos dois meses que precederam a sua morte, o filme de Barbosa (diretor do excelente Casa Grande) é um convite para refletir sobre a vida e como lidamos com as pessoas e lugares ao nosso redor.

Não precisamos fazer igual ao protagonista (um ótimo João Pedro Zappa), ainda mais porque a independência e coragem dele acabaram levando-o longe demais, infelizmente. O legal do drama de Barbosa é como o diretor nos faz pensar sobre tudo, por meio da história do jovem brasileiro. Cada detalhe, cada amizade feita, cada aventura, cada fracasso, nos leva a uma profunda reflexão sobre a sociedade e nossas ações perante os outros (Dani Pacheco).

https://www.youtube.com/watch?v=w9cw1Ntrhqg

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