#5 Z: A Cidade Perdida
Bicho, que filme bom! Dirigido por James Gray e com Charlie Hunnam e Robert Pattinson nos papéis principais, a obra conta um pouco da vida e trabalho do explorador Percy Fawcett, que no século XX foi ridicularizado por acreditar na existência de uma civilização avançada no meio da floresta amazônica.
O trunfo maior dessa aventura é a forma como somos convidados para mergulhar na jornada obstinada do nosso protagonista, que em momento algum deixa de acreditar nas suas crenças e transforma isso no verdadeiro motor da sua vida.
Recomendado para quem gosta de: “Jungle”; “No Coração do Mar”, “Viagem ao Centro da Terra”, “Era uma vez em Nova York” (2013)
https://www.youtube.com/watch?v=5obgu50Di6Y
#4 Okja
Primeiro “blockbuster” do reconhecido cineasta Bong Joon-ho, esta produção do serviço de streaming Netflix apresenta-se enquanto uma fábula da amizade entre uma garota, Mija (Seo-Hyeon Ahn), e seu dócil porco gigante, que dá nome à fita, em oposição às intenções de uma corporação que, antagonicamente, deseja sacrificar o animal e todos os outros de sua espécie para transformá-los em carne para consumo. A relação entre as duas figuras protagonistas dá o tom à narrativa que, afinal, conta com todos os elementos de um arco de roteiro clássico da aventura: a pureza das personagens principais em atrito com a absoluta impureza do que planejam as figuras antagônicas e as situações que colocam as primeiras em risco enquanto as unem às novas personagens – no caso, a Frente de Libertação Animal – que as auxiliarão na completude da jornada. Ainda que seja simplista em seu texto, Okja distingue-se na sutil acidez com a qual o diretor Bong Joon-ho conduz suas situações – comprovada no quão caricatural são algumas das personagens -, numa abordagem dotada de maior originalidade e, ainda assim, capaz de impactar e comover. (Leonardo Lopes)
Recomendado para quem gosta de: “Expresso do Amanhã”, “Babe, o Porquinho Atrapalhado”, “Nação Fast Food”, “Cowspiracy”
#3 Guardiões da Galáxia – Volume 2
Uma narrativa que desperta emoção, envolvimento intenso e identificação a partir de nossa recordação e aproximação com experiências que, subjetivamente, experimentamos – ainda que grandes feitos estéticos, linguísticos e técnicos possam nos encantar. A mente nos faz assimilar e decodificar filmes notáveis, mas alguns dos grandes filmes de nossas vidas nos proporcionam a necessidade de “usar o coração”. (Leonardo Lopes)
Recomendado para quem gosta de: “Guardiões da Galáxia”, filmes sobre relações paternais
#2 A Bela e a Fera
É necessário reconhecer a coragem da Disney ao realizar a versão live-action de um desenho clássico de 26 anos atrás (fora outras adaptações) criado a partir de uma história escrita no século XVIII, onde um príncipe é transformado em uma fera e só poderá voltar à sua aparência humana se for amado pelo que é por dentro. Podemos dizer que os objetivos foram alcançados com sucesso. A Bela e a Fera de Bill Condon (responsável também por Dreamgirls: Em Busca de um Sonho) consegue executar muito bem suas “tarefas”. Emma Watson no papel de Bela encanta até mesmo quem não é fã da saga Harry Potter e mostra (mais uma vez) que, entre o trio principal da história do bruxo, é quem tem mais relevância na profissão. (Graciela Paciência)
Recomendado para quem gosta de: “Cinderela” (2015), “A Bela e a Fera” (1991), “Encantada”
#1 Kong: A Ilha da Caveira
Há algo de maravilhoso no cinema de monstros. Esta foi uma das raras vertentes da produção cinematográfica que cresceram qualitativamente com a modernização produtiva artística; o engrandecimento técnico destas produções favorece-as enquanto espetáculos do audiovisual – mesmo que objetivando exclusivamente o entretenimento. E a missão do entretenimento não concebe necessariamente obras estúpidas, afinal – Kong: A Ilha da Caveira é prova disso.
A mixagem entre o temor e a diversão aventureira é precisamente calculada, conforme demonstram as inevitáveis reações chocadas às aparições mortais das criaturas do submundo soterrado; do susto à vibração sob a lógica, aqui eficientemente empregada, da exposição. Kong: A Ilha da Caveira é supremamente divertido. (Leonardo Lopes)
Recomendado para quem gosta de: “Círculo de Fogo” (2013), “Apocalypse Now”, “Godzilla” (2014), “Jurassic Park”, “Jurassic World”, “King Kong” (1976)
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