30- Vicky Cristina Barcelona (Woody Allen, 2008)
“Vicky Cristina Barcelona é mais que um filme fetiche para qualquer homem ou mulher bem resolvidos com sua própria sexualidade, mas uma obra que trata de maneira única a dificuldade que temos de nos relacionar e conhecer a nós mesmos através de algo tão básico e ao mesmo tempo tão complexo quanto o amor.”
29- Sideways – Entre Umas e Outras (Sideways, Alexander Payne, 2004)
Com sutileza, Sideways é um road movie sobre alcoolismo e personagens medíocres – sem que isso signifique algo ruim, já que os protagonistas são vividos por dois atores geniais que conferem todas as nuances necessárias para nos convencerem de que vivem pessoas que nunca serão além daquilo que mostram.
28- 500 Dias Com Ela (500 Days of Summer, Marc Webb, 2009)
Todo mundo já experimentou as dores de um relacionamento. Quando isso acontece em nossas vidas, é natural buscar conforto em livros, filmes e, especialmente, músicas depressivas que nos dão aquela sensação de que o mundo é mesmo um lugar cruel e que o amor não existe na vida real. Em (500) Dias Com Ela os espectadores encontrarão uma descrição quase perfeita do que sentem aqueles que são deixados de lado pelo “grande amor”.
27- Gran Torino (Clint Eastwood, 2009)
“Para um cinéfilo, é maravilhoso quando a filmografia de um ator contribui para a construção de um personagem e consequentemente para a narrativa de um filme. Principalmente quando estamos falando de alguém com o carisma de Clint Eastwood que empresta sua persona para o drama Gran Torino.Como uma metralhadora, o filme atira para todos os lados e sua discussão esbarra em temas como migração e xenofobia, machismo, violência contra a mulher, violência urbana, patriotismo, relação de pais e filhos, religião e a forma de encarar a morte.
Mas o destaque maior fica mesmo com o direcionamento do roteiro em consonância com a história de um veterano de guerra que se vê em conflito com a vizinhança violenta, mas ao mesmo tempo sente a necessidade de se aproximar deles para continuar sentindo-se útil.”
26- O Abismo do Medo (The Descent, Neil Marshall, 2005)
“Às vezes acontece de assistirmos a um filme e não gostarmos. Até que num belo dia, durante uma revisão, o jogo muda e nos sentimos verdadeiros idiotas por não ter dado o devido valor para a obra. O Abismo do Medo é um terror angustiante que se passa num espaço fechado e coloca um grupo de mulheres confrontando estranhas criaturas. Imperdível.”
25- Chumbo Grosso (Hot Fuzz, Edgar Wright, 2007)
“Edgar Wright reforça seu talento com essa comédia de ação estrelada por seu parceiro Simon Pegg, que interpreta um policial durão que sofre com a inveja de seus companheiros da polícia de Londres e é mandado para uma cidadezinha com um índice muito baixo de criminalidade.”
24- O Fabuloso Destino de Amelie Poulain (Le Fabuleux Destin d’Amélie Poulain, Jean-Pierre Jeunet, 2001)
“Os franceses podem não gostar tanto de Amélie Poulain em função do quão famoso o filme se tornou no mundo todo e como ele tornou-se referência do cinema francês, mas nós adoramos. Através dele conhecemos Audrey Tautou, uma trilha sonora inesquecível de Yann Tiersen e uma personagem que ficará para sempre no coração de qualquer amante do cinema. Como esquecer de Amélie? Como? Uma pessoa tão alegre, determinada e carismática, com um sorriso inigualável? Não dá, je suis desolée.”
23- Se Beber, Não Case (The Hangover, Todd Phillips, 2009)
“Com direção de Todd Phillips, o filme traz situações inusitadas (mesmo) e pode ser considerado “um bom filme de comédia”. Quatro amigos partem para a despedida de solteiro do amigo Doug que acontecerá em Las Vegas (Vegas, baby, literalmente). Lá, muitas coisas loucas acontecem e é aí que entram as situações inusitadas. Nada extraordinário, esplêndido e fora do comum, mas vale pela atuação de Zach Galifianakis.”
22- Peixe Grande (Big Fish, Tim Burton, 2003)
“Um dos maiores trunfos da filmografia de Tim Burton é a direção de arte impecável de suas obras e personagens bizarros. Curioso que a sua obra-prima seja aquela em que ele usa as suas peculiaridades cinematográficas em prol da narrativa, ao invés do tradicional deleite visual. Peixe Grande emociona do começo ao fim com verdadeiras histórias de amor, amizade e aventuras.”
21- O Cavaleiro das Trevas (The Dark Knight, Christopher Nolan, 2008)
“O Cavaleiro das Trevas é muito mais do que apenas um “filme de ação sobre um super-herói”. Christopher Nolan mostrou que as adaptações de HQ’s poderiam criar suas próprias identidades sem a necessidade de se manter preso ao original. Além disso, somos presenteados com uma atuação arrepiante de Heath Ledger como o vilão Coringa, que praticamente tira toda a nossa atenção do Homem-Morcego e entra no hall de maiores psicopatas de todos os tempos no cinema. Vamos torcer para que algum dia alguém consiga superar esse filme e nos mostrar algo inesperado se tratando do Batman. Por enquanto, isso parece bem longe de acontecer.”