O Homem Sem Sombra
Paul Verhoeven é um cineasta com fetiches em trabalhar com elementos sádicos e moralmente questionáveis. Em O Homem Sem Sombra, o diretor tem a sua oportunidade de modernizar o clássico Homem-Invisível e mostra o que cientistas inescrupulosos são capazes de fazer quando ninguém mais o está enxergando. Filmaço que merece uma atenção especial.
O Colecionador de Corpos
“Se você é fã de gore, O Colecionador de Corpos é 100% para você. Escrito e dirigido por Marcus Dunstan (responsável pelas continuações da franquia Jogos Mortais), esse é um filme que nos deixa aflitos do começo ao fim. É como se Esqueceram de Mim fosse misturado com Jogos Mortais e o resultado fosse essa trama sobre um ladrão que invade uma casa ao mesmo tempo em que outra pessoa está lá dentro torturando os moradores. Isso que é azar. Filmaço!”
O Exorcismo de Emily Rose
Emily, uma moça católica, pede ajuda a um padre após começar a ter alucinações. Porém, ela morre durante o exorcismo e o padre vai a julgamento. Filme amplamente divulgado, na época, como terror e “baseado em fatos reais”, que acaba trabalhando muito mais a batalha entre religião e ciência dentro de um tribunal do que tendo o propósito que muitos esperam: assustar. (Natalia Ranhel, do blog Crítica em Cena)
Wolf Creek
Wolf Creek apresenta um dos assassinos mais arrepiantes do cinema nos anos 2000. O australiano bonachão da foto é a encarnação do cão chupando manga e serve como aviso para os inocentes turistas visitando pontos turísticos na Austrália tomarem cuidado quando receberem ajuda demais. O longa-metragem conta a história de três jovens que são torturados por um maníaco e tentam escapar da morte certa. Extremamente violento, o ponto alto está no sadismo do vilão.
Viagem Maldita
Na maioria das vezes em que um clássico do horror recebe uma refilmagem o resultado deixa a desejar. Alexandre Aja teve a difícil missão de modernizar Quadrilha dos Sádicos, uma das obras-prima do mestre Wes Craven. Por incrível que pareça, o cineasta conseguiu um resultado considerado por muitos superior ao original. A trama mostra uma família que fica presa no meio do deserto durante uma viagem e começa a ser perseguida por um grupo de mutantes canibais. Aproveitem que é muito raro a gente recomendar um remake!
Os Estranhos
Vendido como uma história verídica (na verdade, ele é inspirado livremente em casos policiais e de experiências pessoais do diretor), Os Estranhos estreou no final dos anos 2000 e tem como maior trunfo a sua frieza. Os espectadores não recebem maiores informações sobre o trio de psicopatas que aterrorizam a madrugada do casal vivido por Liv Tyler e Scott Speedman e assistem apreensivos a toda destruição e violência que eles causam.
A Casa do Diabo
Que o cinema sempre teve uma obsessão em retratar aquilo que pertence ao passado não é novidade. Porém, raramente se vê a nostalgia guiando tanto um realizador quanto o jovem Ti West em The House of the Devil. Clássicos letreiros iniciais com frames que se congelam ao exibir os nomes dos atores e de seus respectivos personagens, penteados, trajes e objetos (que vão de walkman cassete a aparelho telefônico de disco) são alguns “truques” usados para The House of the Devil nos transferir ao terror oitentista, prevendo um valor atemporal que hoje dita o que se produz hoje no gênero, como se testemunha com os sucessos de Corrente do Mal, Invocação do Mal, Somos o que Somos, A Entidade, entre outros. (Alex Gonçalves, do blog Cine Resenhas)
Behind the Mask: The Rise of Leslie Vernon
“O grande barato dessa produção é o seu alto teor cômico e uma ironia bem ácida. Por Trás da Máscara se passa num universo em que Jason, Freddy e tantos outros assassinos da ficção são reais. O psicopata Leslie Vernon estuda todos esses casos e convida um grupo de jovens documentaristas a acompanhá-lo em sua grande “estreia”. Aguarde por muita falta de noção e um senso de humor perverso.”
Pontypool
“Pontypool conduz o terror com mais sugestão do que exposição – e esta abordagem é a que mais me agrada no gênero. Além disso, ainda insere uma reflexão inesperadamente instigante a respeito do poder da comunicação em nossa espécie.”
Sem Saída
“Escrito e dirigido por James Watkins (que anos depois comandaria o horroroso A Mulher de Preto), o longa-metragem conta a história de um casal jovem e apaixonado que passa um final de semana num lago e cruza o caminho de delinquentes juvenis dispostos a tudo para causarem dor e problemas. Com Michael Fassbender e Kelly Reilly.
Dentro de suas limitações, é um filme eficiente e que conta com um elenco inspirado, além de uma direção competente em deixar os espectadores tensos com a menor expectativa de fuga da nossa heroína.”