15- Apollo 13, de Ron Howard (1995)
“Quando a realidade fica mais interessante que a ficção é chegada a hora de fazer documentário, ou biografias, ou filmes ficcionais que são baseados, mas que se aproximam demais da realidade. Este é o caso de Apollo 13, o que poderia ter sido a maior tragédia da NASA tornando-se um dos maiores triunfos, representado nas telas pelo carismático Tom Hanks, no que provavelmente melhor filme da carreira de Ron Howard. Depois que passa a novidade da exploração da Lua, só mesmo um desastre e a imprensa sensacionalista para fazer com que o público volte a interessar-se pela conquista espacial.” (Leonardo Lopes Carnelos)
14- Viagem à Lua de Júpiter, de Sebástian Cordero (2013)
“Europa Report foi considerado como um dos melhores sci-fi de 2013 por diversos sites, inclusive o Cinema de Buteco. Na verdade, faltou muito pouco para ele não roubar a coroa de melhor filme do gênero em 2013. Uma autêntica ficção-científica com direito a viagem ao planeta Jupiter e coisas estranhas acontecendo durante o trajeto, Europa Report prende a atenção do espectador do começo ao fim, especialmente os fãs do estilo. Ainda que exista um certo incômodo em relação a narrativa, que não respeita uma ordem cronológica e pode confundir no começo, o longa-metragem surpreende e merece a atenção dos espectadores.
Curiosidade: o nome mais conhecido do elenco é o de Sharlto Copley, que já havia trabalhado com Neill Blomkamp em Distrito 9. Ou seja, ele já tem experiência de sobra em filmes sci-fi.”
13- Além da Escuridão – Star Trek, de J.J. Abrams
“Além da Escuridão – Star Trek é uma releitura do clássico sci-fi A Ira de Khan, lançado no começo da década de 1980. Inclusive, os iniciados na saga devem ter tido orgasmos múltiplos com as modificações realizadas pelo diretor J.J. Abrams. A segunda aventura de Kirk e Spock supera a anterior em muitos aspectos, e na minha opinião é o melhor filme da série. O motivo disso tudo é a presença de um vilão genial interpretado por Benedict Cumberbatch, com uma entonação vocal arrepiante.
Apenas por seu DNA, Além da Escuridão já merecia um lugar de destaque em qualquer lista de melhores filmes que se passam no espaço, mas a verdade é que, felizmente, os produtores se preocuparam em realizar um bom filme ao invés de focarem as atenções apenas nos efeitos visuais incríveis tradicionais de todos os exemplares da franquia.”
12- Solaris, de Andrei Tarkovsky (1972)
“Um clássico da ficção científica muitas vezes comparável ao 2001: Uma Odisseia no Espaço, de Stanley Kubrick. Solaris é um filme russo de Andrei Tarkovsky, baseado em livro homônimo de Stanislaw Lem, consagrado escritor polonês de ficção científica. Solaris é ainda o nome de um planeta dotado de um oceano vivo com capacidade de criar pessoas a partir das memórias dos tripulantes da estação espacial que a orbita. Um filme filosófico e contemplativo obrigatório para os fãs do gênero.” (Leonardo Lopes Carnelos)
11- Guardiões da Galáxia, de James Gunn (2014)
“Peter Quill (Chris Pratt) só queria roubar o orbe e vender ao comprador que pagasse mais. Ele só foi descobrir que aquela bolinha de metal era muito mais valiosa do que imaginava quando Ronan (Lee Pace) passou a perseguí-lo para recuperar a misteriosa esfera (que se provaria um artefato muito importante em variadas ramificações do universo Marvel). Para fugir de Ronan, Quill é forçado a fazer uma complicada aliança com um quarteto de desajustados — Rocket, um guaxinim atirador, Groot, uma árvore mutante humanoide, a mortal e enigmática Gamora e o vingador Drax, o Destruidor. Mas quando Peter descobre o verdadeiro poder da esfera e o perigo que ela representa para o cosmo, ele deve fazer seu melhor para reunir o grupo para uma última e desesperada resistência — claro, com o destino da galáxia em jogo, como não poderia deixar de ser.
Com o globo como fio condutor da história, Guardiões de Galáxia se propõe a ser muito mais do que um bangue-bangue intergalático: é uma aventura, aquele gênero que parece ter ficado lá atrás, na Sessão da Tarde. Embora seja uma história de personagens altamente carismáticos, eles não são o foco. É essa corrida desenfreada, que bebe de uma gama de referências dos anos 80 de forma tão bem empregada, que o espectador quase não nota que pouco se sabe sobre aqueles seres. Não importa, porque vale mais a experiência – a de se encantar com os efeitos visuais e a de reconhecer, aqui e ali, músicas dos anos 70 e uma homenagem a Indiana Jones, rir das piadas sobre John Stamos e Kevin Bacon e até identificar que a nave se chama Milano por causa da Alyssa.” (Nathalia Pandeló)
10- Perdido em Marte, de Ridley Scott (2015)
“Perdido em Marte é Top5 da carreira do cineasta Ridley Scott. Uma mistura de comédia, aventura e sci-fi extremamente divertida e com uma atuação inspirada de Matt Damon. A trilha sonora é outro show a parte da produção, com diversos clássicos de funk e disco das décadas de 1970/1980.
Para quem não sabe ainda, a trama acompanha a história de um astronauta que se perde de sua nave e é dado como morto durante uma expedição desastrosa em Marte. Acontece que o cara sobreviveu e precisou encontrar uma maneira de se manter vivo até conseguir ser resgatado.”
9- Lunar, de Duncan Jones (2009)
“Com claras referências ao já citado 2001 – Uma Odisséia no Espaço e de outro clássicos de ficção científica, o jovem Duncan Jones mostrou que é mesmo um fã do gênero. E muito talentoso, visto que conseguiu um excelente resultado com orçamento de apenas U$5 milhões. A missão não deve ter sido muito simples: como tornar interessante a história de um astronauta que tem como único amigo um robo e não consegue se comunicar com sua família na Terra? Uma boa dose de suspense é injetada a partir do momento em que o personagem sofre um acidente e tem uma revelação surpreendente. A trilha sonora ajuda bastante, assim como as cenas em que Rockwell passeia pela superfície da lua. Porém nada tem mais força que a atuação brilhante do ator. Este é um daqueles filmes para se deliciar sem pressa e com a cabeça, literalmente, na lua.”
8- Star Wars: Episódio V – O Império Contra Ataca, de Irvin Kershner (1980)
“Na primeira seqüência da saga Star Wars somos jogados no fundo do poço. Isso por que no formato clássico da jornada do herói que o filme é baseado, o herói precisa passar pelos sete círculos do inferno antes de fazer a volta para casa com os louros da glória. É por isso que O Império Contra-Ataca é tão sombrio e termina com revelações aterradoras sobre o passado dos personagens, além de um dos heróis ter um membro decapitado e outro ser preso e congelado. Deixar o público com sem fôlego foi a principal estratégia de George Lucas ao trabalhar a ansiedade dos fãs da saga antes do encerramento da trilogia clássica.” (Leonardo Lopes Carnelos)
7- Contato, de Robert Zemeckis (1996)
“Contato conta a história de Eleanor Arroway (Jodie Foster), uma jovem cientista apaixonada pela idéia de encontrar um contato, uma pista, um rastro de vida inteligente fora da Terra. Junto com ela estão a visão cética de que somente a ciência poderá nos revelar a verdade em relação as questões existencialistas, mas no fundo, sabemos que esta é na verdade a visão de Carl Sagan, autor do livro homônimo que inspirou o filme de Robert Zemeckis. A conclusão é de arrepiar, mostrando que Religião e Ciência; Fé e Ceticismo são no fundo as faces de uma mesma moeda.” (Leonardo Lopes Carnelos)
6- Aliens – O Resgate, de James Cameron
“Mais de 50 anos separam os eventos de O Oitavo Passageiro de sua continuação. Ripley é encontrada acidentalmente por uma expedição e logo é levada para prestar depoimento para os empresários que cuidam dos interesses da Companhia. Então ela descobre que o planeta apresentado no filme anterior foi colonizado e que já faz um tempo desde as comunicações foram cortadas. Ripley é levada como parte de um grupo de fuzileiros para uma missão de resgate e lá descobrem que toda a população foi atacada pelos perigosos Xenomorfos, nome das criaturas que atormentaram Ripley no passado. A única sobrevivente é uma pequena garotinha, que acaba se juntando ao grupo enquanto eles tentam encontrar uma maneira de escapar do planeta.”
