7 filmes para se apaixonar por Marion Cotillard, nossa aniversariante do dia. Você vai precisar só de um para se encantar por uma das maiores atrizes da história do cinema, mas vou te falar sete só para garantir!
Para alguns, ela ficou conhecida após ganhar o Oscar por Piaf – Um Hino ao Amor (2007). Para outros, ela se tornou um rosto conhecido em A Origem (2010). Eu, pessoalmente, só fui notá-la de verdade em Batman – O Cavaleiro das Trevas Ressurge (2012). E tem gente que já a conhecia bem antes de Piaf, afinal, sua carreira começou lá nos anos 90. Marion trabalha como atriz há muito tempo!
Além de atuar no cinema, a joia francesa já cantou ao lado da banda Franz Ferdinand; já colaborou com David Bowie no clipe de “The Next Day”; já dirigiu um curta pra Dior; já gravou vídeo pro Funny or Die; já interpretou Joana D’Arc no teatro; já ensinou francês no programa do Stephen Colbert. Ah, e é um dos motivos de eu ter aprendido francês, a língua mais linda do mundo!
Nos últimos três anos, a atriz sumiu um pouco dos holofotes, fazendo poucos filmes. Porém, ela tem três projetos aguardadíssimos encaminhados. O primeiro deles é Annette, de Leos Carax, que teria estreado no Festival de Cannes deste ano. Em função da pandemia do COVID-19, o musical foi adiado para a seleção de 2021 do evento. Ele será distribuído pela Amazon Studios. Outro longa em desenvolvimento é o drama The Brutalist, de Brady Corbet, cujas filmagens estão previstas para janeiro de 2021. Por fim, Cotillard será uma das estrelas da comédia Astérix & Obélix: L’Empire du Milieu, comandada por Guillaume Canet. Esta última produção marca a sétima vez que o casal trabalha junto.
Confira, a seguir, minha seleção de sete filmes para se apaixonar por Marion Cotillard. A lista está em ordem crescente, do mais antigo para o mais atual.
Assista ao vídeo 7 filmes para se apaixonar por Marion Cotillard AQUI.
Amor ou Consequência (2003)
Começo com um papel marcante em um romance complexo. Sophie e Julien (Guillaume Canet) se conhecem desde crianças e são apaixonados um pelo outro, mas decidem se desafiar constantemente em um jogo provocador. Se na infância é algo visto como uma brincadeira, à medida em que envelhecem os desafios passam dos limites e afetam seriamente ambos os personagens e todos à sua volta. Até onde os protagonistas estão dispostos a ir para vencer o jogo? Aqui, Marion mostra o seu lado charmoso, sedutor e provocante na tela, assim como a sua habilidade única de nos comover com suas interpretações.
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O Amor Está no Ar (2005)
Marion pode ser mais conhecida por suas performances em dramas, mas ela é extremamente competente em comédias. Antes de ganhar o Oscar, a atriz fez vários filmes do gênero na França, e um deles é O Amor Está no Ar. É a típica comédia romântica que nos conquista com sua leveza, enredo envolvente e fofura. Alice é coadjuvante na história, mas tem carisma suficiente para nos encantar e torcer para que o protagonista enfrente os seus medos e fique com ela.
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Um Bom Ano (2006)
Semelhante ao papel acima, Fanny é uma flor no jardim de Um Bom Ano. Agora, preciso chamar atenção não só para a francesa e sua personagem encantadora, mas também para o longa de Ridley Scott. Estamos acostumados a ver o diretor comandando grandes produções, sobretudo de ação, mas ele é super eficaz em outros gêneros. Thelma & Louise é um ótimo exemplo, e Um Bom Ano não fica muito atrás. Aliás, considero este extremamente subestimado. É uma história envolvente, regada pelo charme do interior da França, e uma química entre Marion e Russell Crowe, que nos conquista desde a primeira briga dos personagens. Ah, e você vai querer aprender francês depois dessa com certeza! Com Marion no seu colo, de preferência.
Piaf – Um Hino ao Amor (2007)
Precisa realmente comentar? Edith Piaf é o papel que abriu todas as portas de Hollywood para Cotillard e que lhe apresentou ao mundo de vez. É um filme difícil de assistir, pois a história da cantora é trágica, mesmo com todo o seu mar de talento. Mas vale a pena conhecer um pouco da história desse ícone da música mundial só para ver a performance de Marion. Sem dúvidas, uma das maiores atuações da história do cinema, e não é pela transformação física da atriz. Ela nos emociona em todos os momentos que aparece na tela, nos faz sorrir e chorar, enfim, nos faz amar o cinema. Quer algo mais especial do que isso? Em 2016, Marion brincou um pouco com isso, no programa do Graham Norton. Assista AQUI.
A Origem (2010)
Femme fatale. Marion é perfeita para esse tipo de papel porque ela tem tudo que é preciso para tal: charme, poder de sedução e um olhar que nos derruba. Vendo A Origem, dá para entender claramente o porquê de Cobb (Leonardo Dicaprio) ficar tão afetado toda vez que encontra Mal. Apesar do suspense de Christopher Nolan focar no protagonista e na sua missão, Mal é uma personagem-chave no roteiro. Se não fosse a interpretação cativante de Cotillard, nossa impressão do enredo e dos desafios que afetam Cobb não seriam os mesmos. As palavras de Dicaprio resumem tudo.
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Ferrugem e Osso (2012)
Se eu tivesse que escolher uma personagem favorita de Marion, Stéphanie seria o meu destaque. O que carrega Ferrugem e Osso é a performance da atriz, sem maquiagem, totalmente natural e intensa em todas as cenas que aparece. No filme, vemos uma treinadora de baleias amputar as pernas após um grave acidente e acompanhamos todo o seu processo de recuperação sob os olhos do brilhante Jacques Audiard. O amor é peça fundamental para que a protagonista volte a sentir prazer em viver, e observar isso acontecer, aos poucos, é lindo de se ver.
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Era uma vez em NY (2014)
Vendo Era uma vez em Nova York, dá vontade de pegar Ewa, abraçá-la e cuidar dela para sempre. Marion parece uma boneca no drama de James Gray, que nos faz lembrar de clássicos do começo do século XX. Com um sotaque polonês perfeito, diga-se de passagem, a personagem de Cotillard chega à Nova York na expectativa por uma vida melhor, mas uma série de acontecimentos a fazem comer o pão que o Diabo amassou. Todo o medo, desespero e pavor de Ewa nos comovem, o que me dá uma raiva imensa porque Harvey Weinstein tratou o filme como lixo. Foi graças à crítica que Era uma vez em Nova York teve reconhecimento na temporada de premiações de 2014/2015, dando à Marion vários prêmios em eventos de associações de críticos, assim como uma indicação ao Independent Spirit Awards.
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BÔNUS
Macbeth: Ambição e Guerra (2015)
Macbeth era um sonho para mim depois que foi anunciado. Cotillard e Michael Fassbender, dois dos maiores atores de sua geração, juntos em uma adaptação ambiciosa de uma das obras mais famosas e pesadas de William Shakespeare. Cheguei até a comprar a peça teatral! O filme de Justin Kurzel pode ter suas falhas, mas é inegável o poder das atuações dos protagonistas – alguém explica a cena de sexo, enquanto tramam o assassinato do Rei? – e da fotografia de tirar o fôlego de Adam Arkapaw. Marion não aparece na trama como deveria, com sua poderosa Lady Macbeth, e isso é um desperdício. Porém, o diretor foi pelo menos capaz de lhe dar cenas fortes ao longo da produção, especialmente o seu monólogo final, já completamente abalada psicologicamente. Realmente espero que o cinema não se esqueça dessa atuação de Marion como a manipuladora personagem de Shakespeare, pois seria uma pena. Faço das das palavras de Fassbender as minhas!
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