Foi meu último dia de Indie. Compromissos acadêmicos (monografiaaaa!!), aliado a um cansaço sem fim, mas posso dizer que fechei com chave de ouro… Como Ser (How to be) é um dos filmes mais divertidos e espertos que já assisti na vida, pois conta com um admirável humor negro (e britânico) às vezes politicamente incorreto, a história de Art, jovem que passa por alguns problemas nesta fase de transição de adolescente-adulto. Tema já batido, mas tratado de uma forma diferente, com uma direção ágil, que abusa dos cortes que nos remetem a situações engraçadas, e à falas muito bem escritas.
Se Art vivesse nos Estados Unidos, seria o típico looser: sua carreira de músico não deslancha, sua namorada lhe dá um pé na bunda (alegando que ele não é tão interessante como parecia no começo), volta a morar com seus pais que não possuem sensibilidade alguma para conviver com ele de uma forma pelo menos mais… humana, e seus amigos Nikky e Ronny não o levam a sério.
Art quer uma solução rápida para seus problemas, e o que lhe vêm a cabeça é a terapia. Para ele, tudo o que ele é agora, é fruto de uma criação fracassada que lhe foi dada por seus pais (algo com o que eles mesmos parecem concordar), e mesmo sendo advertido por um de seus excêntricos amigos – Nikky, o mais engraçado deles, sobre a inutilidade deste método (“A terapia foi inventada na década de 60 sabia? Isso significa que ela não existe!!”, diz Nikky em determinado momento do filme…), contrata o Dr. Levi Ellington para que seja seu terapeuta pessoal, autor do livro “Não é sua culpa”, que o acompanha durante todo o tempo, tentando ajudá-lo no que seria esta jornada de auto conhecimento e de busca de um novo jeito de se relacionar com o mundo… O que é claro, gera algumas situações bem engraçadas (como na cena em que Art vai a sua antiga casa, ou quando dorme na cama com seus pais).
Diferente de qualquer filme comumente produzido sobre o tema atualmente, Como Ser é divertido por que é inteligente, e por que confia na inteligência do espectador (diferente das tosqueiras que andam sendo feita por Adam Sandler, só pra se ter noção); as piadas não são de fato piadas, mas são engraçadas pela situação em que acontecem. E quando percebemos esse clima espirituoso já tomou conta do filme de tal forma, que mesmo numa conversa pesada entre mãe e filho por exemplo, não conseguimos fazer nada, a não ser rir.
O que o filme quer dizer, pode se resumir na frase final de Dr. Ellington, quando este diz que precisamos aprender a ser sozinhos, para que as chances de se decepcionar com os outros (e com a gente mesmo, acréscimo meu) sejam menores..
É por isso que no fim do filme deu vontade de se juntar ao “público” e aplaudir Art e sua banda. Ótimo filme, (que inclusive recebeu Menção Honrosa do Júri no Slamdance Film Festival em 2008) que com sorte será exibido em alguma sala em BH. Vale a pena.
Se Art vivesse nos Estados Unidos, seria o típico looser: sua carreira de músico não deslancha, sua namorada lhe dá um pé na bunda (alegando que ele não é tão interessante como parecia no começo), volta a morar com seus pais que não possuem sensibilidade alguma para conviver com ele de uma forma pelo menos mais… humana, e seus amigos Nikky e Ronny não o levam a sério.
Art quer uma solução rápida para seus problemas, e o que lhe vêm a cabeça é a terapia. Para ele, tudo o que ele é agora, é fruto de uma criação fracassada que lhe foi dada por seus pais (algo com o que eles mesmos parecem concordar), e mesmo sendo advertido por um de seus excêntricos amigos – Nikky, o mais engraçado deles, sobre a inutilidade deste método (“A terapia foi inventada na década de 60 sabia? Isso significa que ela não existe!!”, diz Nikky em determinado momento do filme…), contrata o Dr. Levi Ellington para que seja seu terapeuta pessoal, autor do livro “Não é sua culpa”, que o acompanha durante todo o tempo, tentando ajudá-lo no que seria esta jornada de auto conhecimento e de busca de um novo jeito de se relacionar com o mundo… O que é claro, gera algumas situações bem engraçadas (como na cena em que Art vai a sua antiga casa, ou quando dorme na cama com seus pais).
Diferente de qualquer filme comumente produzido sobre o tema atualmente, Como Ser é divertido por que é inteligente, e por que confia na inteligência do espectador (diferente das tosqueiras que andam sendo feita por Adam Sandler, só pra se ter noção); as piadas não são de fato piadas, mas são engraçadas pela situação em que acontecem. E quando percebemos esse clima espirituoso já tomou conta do filme de tal forma, que mesmo numa conversa pesada entre mãe e filho por exemplo, não conseguimos fazer nada, a não ser rir.
O que o filme quer dizer, pode se resumir na frase final de Dr. Ellington, quando este diz que precisamos aprender a ser sozinhos, para que as chances de se decepcionar com os outros (e com a gente mesmo, acréscimo meu) sejam menores..
É por isso que no fim do filme deu vontade de se juntar ao “público” e aplaudir Art e sua banda. Ótimo filme, (que inclusive recebeu Menção Honrosa do Júri no Slamdance Film Festival em 2008) que com sorte será exibido em alguma sala em BH. Vale a pena.