O filme mostra a vida do ator ítalo-americano Johnny Marco, interpretado pelo ator Stephen Dorff, que está no auge da sua vida profissional. É astro de um filme de ação, come todas as mocinhas, bebe todas, enfim… Hollywood lifestyle! Ou quase isso. Em meio a todas essas mordomias, o ator se vê sozinho. A única família que ele tem é a filha de 11 anos Cleo, interpretada pela Elle Fanning (sim, irmã da queridinha Dakota) que resolve fazer uma visita surpresa. Só que dessa vez ela “veio pra ficar”, depois que sua mãe decide “dar um tempo”. Nesse tempo com a filha, Johnny começa a rever seu estilo de vida. Dentre os exageros de seu cotidiano e os compromissos da sua profissão, Johnny vê na filha uma esperança de mudança. Até que ela vai embora e tudo volta a ser como antigamente. Há muitas cenas silenciosas, às vezes até mesmo sem som ambiente, o que nos dá uma impressão daquilo que Johnny está passando.
Não tenho como falar muito do filme sem contar muito do filme. O silêncio é meio entediante, mas é crucial. Mas quando não são cenas de silêncio, a trilha sonora é ótima! Aliás, não vi um filme da Coppola que não tivesse a trilha ruim (e eu bem já vi todos). E a fotografia, mais uma vez, está lindíssima! Tanto as cenas ao ar livre como as cenas do apartamento estão lindas. Mas as cenas de piscina estão sensacionais! As cores saturadinhas, a luz entrando fazendo aqueles feixes que eu acho lindos, os azuis da piscina e do céu, tudo bem colorido… Em cores escuras, mas colorido. Ok, agora é a hora que eu paro de fingir que eu entendo dessas coisas.
O saldo final é positivo. O conteúdo existencialista que corre nas entrelinhas dos diálogos e em conflito com o silêncio está muito bem colocado. As cenas estão bem delicadas, o elenco foi muito bem escolhido. Pode-se dizer que é um filme sutil. E demorou pra surtir efeito, pelo menos em mim. Assumo que foi desses filmes que tive que parar e pensar sobre pra entender a essência. Mas acho que isso é bom, né? O filme é bem detalhista, então quando forem assistir, prestem atenção aos detalhes porque eles são essenciais. Assim você não fica tendo que juntar os pontos depois.
P.S.: Qual o problema dela com o Strokes, meu Deus?! Ou seria com o Julian Casablancas?! Ooooolha que o esquisitinho do Thomas Mars vai ficar com ciúmes, hein? Hahahaha!
Post by Ju Lugarinho, estudante de psicologia, fan da arte vintage e boa música, minha namorada, amiga do 2T e de um monte de gente aqui do blog! Além de ter feito post de Amores Imaginários!