2016 foi um bom ano para a indústria de videogames. Com excelentes títulos lançados, delimitar 5 jogos não foi uma tarefa fácil. Sendo assim, com certa dificuldade, selecionei meus 5 jogos favoritos, no qual fiz uma pequena análise de cada. E no final acrescento mais 2 títulos que merecem no mínimo uma pequena nota, visto que também tiveram sua relevância. Conheça agora os melhores games de 2016:
Inside
Inside é o novo jogo da desenvolvedora dinamarquesa Playdead. Com uma equipe pequena e mais de 5 anos de desenvolvimento, após a jogatina, você entende porque esse jogo demorou tanto para ser lançado.
O novo título deste estúdio trás muitas semelhanças com Limbo, seu jogo anterior. Ambos são jogos de plataforma, sem nenhuma linha de diálogo falado ou escrito, possuem elementos de puzzle e você controla um garoto. Os objetivos são praticamente os mesmos: chegar em vida em “algum lugar”. Contudo, Inside se destaca do seu predecessor por trazer um melhor controle de personagem, belíssimas animações e uma atmosfera, ao meu ver, mais interessante. O cenário, diferente de Limbo que era praticamente composto por sombras, possui cores poucos saturadas e gráficos melhores. Apesar da cor ter uma aparência “lavada”, Inside foge da estética de Limbo, mas mantém os sons diegéticos e atmosfera desoladora. Ao andar com o garoto pela floresta, você praticamente sente sua angústia, seu respirar oscilante ao correr e as belas movimentações ajudam a compor esse quadro de opressão constante.
Inside possui uma trama relativamente simples, mas ao mesmo tempo subjetiva. Você controla um garoto que está indo para algum lugar, e ao mesmo tempo evitando ser visto por um grupo de pessoas. Tais pessoas querem capturá-lo , sem nenhum motivo aparente. Você é como um fugitivo voltando para a casa, algo que terá um significado maior após o fim do jogo.
Inside é imersivo e minimalista em sua mecânica; há um botão para pular, outro para interagir com objetos e só. Seus puzzles são simples, mas não fáceis. Possuem uma dificuldade ideal, longe do Limbo que me fez parar por dias pensando em como passar de uma determinada parte do jogo.
Considero difícil discorrer mais sobre esse jogo, para evitar spoilers e para o jogador ter uma melhor experiência. Minha recomendação é que joguem de preferência num ambiente escuro e com fones de ouvido. Inside irá proporcionar, principalmente para aqueles que não jogaram o título anterior do estúdio, uma experiência inédita e garanto a vocês que após o término do jogo haverá muito o que conversar sobre “o que diabos foi aquilo que aconteceu”. Então, você está dentro ou fora desta novidade?
Disponível para Xbox One, Playstation 4 e PC.
Lançamento: 29/06/2016
Doom
Antes de falar deste remake, seria interessante abordar o jogo original pela sua importância na indústria dos videogames. O primeiro Doom, lançado em 1993, pode ser considerado o mais importante FPS (first person shooter, tiro em primeira pessoa) no mundo dos joguinhos. Não foi o primeiro, mas foi inovador e estava a frente do seu tempo. O Doom de 93 foi criado pela ID Software e tinha dois John’s como cabeças da equipe: Carmack e Romero. Eles desenvolveram esse jogo em uma época que não estava preparada para isso. Doom parecia ser um jogo 3D (mesmo não sendo), possuía multiplayer (incluído as partidas deathmatch que se tornaram padrões em FPS’s) , era rápido e tinha mapas enormes. As ideias empregadas na tecnologia usada neste jogo até hoje permeiam a indústria; por exemplo, Carmack foi a primeira pessoa a aplicar um conceito chamado BSP (particionamento binário de espaço), no qual o computador desenha apenas os polígonos visíveis ao jogador. Ou seja, havia a renderização de gráficos apenas onde o campo de visão do jogador alcançava. Tanto que em algumas ocasiões se observava as texturas sendo carregadas em partes do jogo. E usando tal técnica foi possível criar Doom com gráficos incríveis para a época e usando o pouco processamento disponível
Doom foi eleito como jogo de ano em várias revistas especializadas. Um título com ótima jogabilidade, gráficos incríveis, multiplayer e excelente level design. Algo divertido, feito para a passar o tempo, sem se preocupar com histórias elaboradas. E foi originalmente desenvolvido para PC’s, que não possuíam nada parecido desde então.
23 anos depois temos Doom de 2016. Um jogo com gráficos compatíveis com os dias de hoje, cuja primazia está em divertir e oferecer desafio. Desenvolvido também pela ID Software, desta vez sem Romero e Carmack; o Doom de 2016 bebe muita da sua fonte original. Uma história simples, no qual você é um fuzileiro preso em uma base instalada em Marte dominada por demônios. A função desta base é obter energia de portais para outra dimensão, que foram encontrados na região. O lugar é sabotado e os as criaturas de outra dimensão, demônios, tomam conta do local. E a partir de daí, começa a matança, sangue e horas de desafio e diversão.
Doom possui mecânicas simples, mas precisas. Level design que, de certa forma ,remete ao jogo original e muitos easter eggs. Há a presença de inimigos clássicos e o jogo é “montado” no formato de arenas. Você chega em uma área fechada, há a presença de demônios ali, vocês os mata e segue adiante. O ponto fraco ao meu ver são os chefes, que são escassos e meio chatos. Há uma demora excessiva na batalha, algo que foge com o ritmo frenético do jogo. O multiplayer é simples, mas divertido. Das poucas vezes que joguei não tive problema algum em encontrar oponentes. Interessante a falar sobre o modo multiplayer é que nele você, em determinadas situações, pode se tornar um demônio. Um gostinho a mais diante do deathmatch que já conhecemos.
Doom é um jogo que diverte e traz nostalgia para aqueles que conhecem a franquia. Um FPS sem firulas, com uma boa doses de adrenalina e sangue. É uma boa pedida tanto para os jogadores veteranos quanto os mais novos.
Disponível para Xbox One, Playstation 4 e PC.
Lançamento: 13/05/2016
Street Fighter V
Pode-se dizer que Street Fighter é a série de jogos de luta mais importante da indústria dos videogames. O primeiro jogo, lançado em 1987, fez pouco sucesso e por isso passou despercebido. Possuía apenas dois personagens selecionáveis, a movimentação do jogo era precária e dois botões para desferir golpes. Claro, que estamos falando da década de 1980 e na época, por limitações tecnológicas, nem havia como fazer algo melhor. E o primeiro Street Fighter foi quase um teste, o começo para algo maior que viria 4 anos depois.
Em 1991, 2 anos após o lançamento do beat ‘em up Final Fight, Street Fighter 2 chega ao mercado. Final Fight, também da Capcom, foi importante por servir de inspiração para SF 2. Personagens com sprites grandes, animações boas para a época e uma paletas de cores significativa. Devido ao sucesso de Final Fight, a Capcom lança seu novo jogo de luta poucos meses, tendo como base esse “jogo de porrada”.
Street Fighter 2 usou a mesma tecnologia que proporcionou gráficos e animações incríveis no Final Fight e inovou por apresentar 12 personagens diferenciados (sendo 8 selecionáveis), 6 botões de golpes, sendo 3 para socos (fraco, médio e forte) e 3 para chutes (fraco, médio e forte). Estava estabelecido então, um modelo para jogos de luta. Depois de SF 2,o mercado não foi mais o mesmo e várias cópias surgiram no decorrer do ano, mas nenhuma com tamanha qualidade. 25 anos depois do lançamento de SF2, o último jogo da franquia chega ao mercado e, apesar das diferenças, ainda mantém muito do básico do título de 1991.
Street Fighter V teve um começo problemático. Lançado em Fevereiro deste ano sem modo história principal, sem o modo trials (tão consagrados nos títulos anteriores) e contando apenas com o modo treino, história de cada jogador (com 3 a 4 lutas de 1 round apenas) e o modo online que inicialmente apresentava certos problemas, mas poucos dias após o jogo sair já estava quase perfeito. SF V era parecido com um beta e tinha tudo para dar errado. A reação do público não foi amistosa; o jogo também adotou um sistema de microtransações parecido com títulos free to play, no qual você ganha moedas para comprar novos itens do jogo ( jogadores, cenários, roupas dos seus personagens favoritos). O dinheiro do jogo é ganho quando você passa de level e segundo a Capcom, essa foi uma alternativa para “não cobrar” pelo conteúdo extra que seria disponibilizado no jogo. Mas, caso queira pagar, esteja a vontade.
Mesmo com um início fraco, SF V foi crescendo com o tempo. Novos personagens apareceram, um modo história surgiu na metade do ano junto com um modo challenge (que continha o modo trials), novos cenários, roupas, etc. O jogo, que antes era considerado um beta, tornou-se completo. SF V melhorou na sua jogabilidade, tornando-se um título mais acessível , rápido e fácil de realizar combos. Arrisco a dizer, pelo menos para mim, que é o melhor jogo de luta já lançado.O modo online funciona bem e o jogo ainda conta com um sistema cross plataform, no qual jogadores do PC podem desafiar jogadores do PS4 (e vice-versa).
SF V conta 16 personagens iniciais, tendo 12 que já apareceram em jogos anteriores da série: Ken, Ryu, Chun-Li, Nash, Vega, M.Bison, Zangief, Cammy, Bird, R. Mika, Karin e Dhalsim. E acrescenta 4 lutadores inéditos: Necalli, F.A.N.G, Laura e Rashid. Convém destacar que Laura é brasileira. O jogo apresenta novidades em suas mecânicas, como as barras V-Gauge, V-Trigger e a habilidade V-Skill. V-Gauge é o tradicional “super”, no qual você enche 3 barras e realiza o movimento especial do personagem. Também é possível “queimar” uma barra e desferir um golpe mais forte; assim como outros jogos da série já faziam. V-Trigger é uma barra vermelha que quando cheia (o que vai ocorrendo de acordo com o dano que você recebe) e ativada, o lutador realiza um golpe especial similar a um especial ou fica num modo mais “turbinado”, no qual é capaz de realizar golpes mais fortes ou proporciona uma melhor abertura para a realização de combos. Finalmente , o V-Skill é uma habilidade única de cada lutador que você pode realizar em qualquer momento do jogo apertando soco e chute médio simultaneamente. O lutador desfere um golpe peculiar que pode ser tanto ofensivo quando defensivo, variando de acordo com o personagem escolhido.
Mantendo a qualidade dos jogos anteriores, SF V ainda continua um título complexo e divertido. Um jogo que exige treino, mas como resultado proporcionará partidas incríveis e muita diversão. Fortemente recomendado para apreciadores de jogos de luta e considerado por muitos como o melhor jogo do ano nesta categoria.
Disponível para Playstation 4 e PC.
Lançamento: 16/02/2016
Uncharted 4: A Thief’s End
Uncharted 4: A Thief’s End é o novo título da Naughty Dog, responsável pelos 3 jogos anteriores e outros títulos de enorme sucesso, como The Last Of Us e a série Crash Bandicoot, todos lançados exclusivamente para consoles Playstation. Aliás, em 2001 a empresa foi comprada pela Sony, o que justifica a exclusividade dos seus jogos.
A série Uncharted começou em 2007, cerca de um ano após o lançamento do Playstation 3 e desde já foi um título que impressionou pela qualidade gráfica e narrativa apresentada. O primeiro jogo foi um bem aceito, mas foi em 2009, com o lançamento do Uncharted 2, que teve-se um dos títulos mais impressionantes da geração passada, seja pela qualidade gráfica do jogo, carisma dos personagens e situações absurdas, dignas de filme de ação. Algo que não era comum nos jogos desde então. Apesar do tipo de jogo (aventura/ação com cobertura) não ser uma novidade, a série tinha um tempero a mais, algo que prendia o jogador até o final. O terceiro jogo foi bem aceito, mas não impressionou tanto quanto o segundo título, pois não trazia muitas novidades. Houve também uma versão desse jogo para o PS Vita, portátil da Sony, mas esse foi desenvolvido por empresas terceiras. Tanto que, ao meu ver, é um jogo que apesar de impressionar graficamente, possui elementos estranhos uma jogabilidade falha às vezes. Não há aquele esmero que os outros jogos possuiam.
Uncharted tem como protagonista o ladrão/explorador Nathan Drake. É similar ao nosso Indiana Jones; um jovem aventureiro atrás dos mistérios do mundo e grandes riquezas; que enfrenta exércitos particulares pelo caminho e no fim da jornada chega a encontrar aquilo que buscava, mas acaba perdendo tudo. O quarto título da franquia segue a mesma fórmula, mas nos traz um Drake mais velho, na faixa dos 35-40 anos, casado , com residência fixa e um bom emprego.Uma vida feliz, mas tediosa segundo os seus padrões. Logo no primeiro capítulo somos apresentados ao seu passado, à sua vida num orfanato e um personagem novo é visto, seu irmão Samuel. Como não tal personagem nunca foi mencionado nos jogos anteriores, logo descobrimos o porquê e boa justificativa utilizada para isso; algo que torna verossímil o silêncio de Nathan nas suas aventuras passadas. Sendo assim, depois de vários anos seu irmão retorna para visitá-lo e fazer uma proposta; um chamado para a aventura. Nathan inicialmente hesita, mas fica tentado. Mente para a sua esposa e parte para a jornada, junto com seu irmão, em busca de um tesouro pirata.
O que torna este título especial é a construção dos personagens que ele faz ao longo da na sua narrativa. Há muita calma presente ali, um ar de tranquilidade ao invés da ação frenética que víamos nos jogos anteriores. Existe um contemplar grande em alguns cenários; tanto que em um capítulo exploramos com um jipe uma savana em Madagascar. Há ação em alguns trechos do “passeio”, mas ele se resume basicamente em chegar de um ponto a outro enquanto você se vislumbra com o bonito cenário. Uncharted 4 não tem pressa para começar. Ele segue o ritmo de The Last Of Us com momentos de pura narrativa e jogabilidade limitada.
U4 é o melhor jogo do Playstation 4 já lançado ao meu ver. Um título que mostra o poderio do console, que mesmo usando de mecânicas já vistas em jogos passados, consegue inovar e surpreender com elementos que não vemos em jogos deste estilo. É um título com o visual mais impressionante visto em qualquer console e até em computadores; as expressões faciais dos personagens, os detalhes do cenários fazem jus a qualquer animação atual.
Caso tenha um Playstation, U4 é um título obrigatório, mesmo que você não conheça os jogos anteriores. Vale conferir pela narrativa, construção de personagens e jogabilidade sólida. Um jogo que teve atrasos, mas valeu a espera.
Disponível para Playstation 4 e PC.
Lançamento: 10/05/2016
Overwatch
Overwatch não é apenas mais um jogo FPS competitivo. A Blizzard , assim como fez com seus outros jogos, pegou uma fórmula já existente e a aperfeiçoou. O jogo, apesar de não oferecer campanha e não funcionar no modo offline traz novidades ao gênero, a começar pelos seus 23 personagens distintos que são divididos em 4 classes: ofensivo, defensivo, tanque e suporte. O jogo chega a lembrar um moba neste quesito.
OW mesmo sem modo campanha possui uma história do seu universo e personagens; estas contadas através de curtas-metragens. Cada herói é único em sua aparência e habilidades; todos possuem carisma e interagem durante a batalha uns com os outros. Os heróis possuem nacionalidades distintas e sotaques que, mesmo sendo estereótipos, conferem charme ao jogo. Há todo um universo transmídia por ao redor deste título; sendo conteúdo de muita qualidade e que agradará até aqueles que não jogam.
Eu descobri OW meses após seu lançamento. O preço, pelo que o jogo oferece, é caro; não arriscaria a pagar tanto por um título apenas com modo competitivo e que poderia não me agradar. Até que ele saiu gratuito por uma semana e o pouco que joguei me agradou bastante. Depois disso senti-me compelido a compra-lo e desde estou a apreciar esse mais do mesmo com “gosto” de outra coisa.
OW é um FPS sem um ar militar, sem muita complexidade e com uma jogabilidade precisa. O visual agrada, as áreas onde ocorrem os confrontos são bem construídas e com exceção de perfumarias que o jogo oferece (skins, vozes, comemoração), todos os dlcs já lançados (incluindo 2 personagens inéditos) são gratuitos. Um jogo que é preciso saber escolher cada personagem e o trabalho em equipe é obrigatório para a vitória. E é também um título forte no cenário de e-sports.
Eleito com o melhor jogo do ano no The Game Awards , ao jogá-lo e apreciar o cuidado com que cada personagem foi elaborado, você acaba entendo o porquê desta escolha. OW oferece uma diversão acessível, objetiva e que facilmente agradará aos jogadores de todas as idades. Mas, para entender o grande sucesso desta nova propriedade intelectual é preciso jogá-lo. Então, o que você está esperando?
Disponível para Xbox One, Playstation 4 e PC.
Lançamento: 23/05/2016
Jogos que ficaram de fora dos 5 melhores do ano, mas que considero memoráveis
Furi
Um título similar a série No More Heroes, no qual você enfrenta apenas chefes durante o jogo. Furi possui uma trama interessante: você está preso e sendo torturado em lugar acima das nuvens. Sem saber o porquê de estar ali, você escapa com a ajuda de outro personagem e a partir daí tem que derrotar cada adversário em um andar do jogo. Como você começa num lugar aparentemente montanhoso e alto; a partir de então você vai descendo até chegar ao solo. O título possui uma jogabilidade que mescla hack and slash com jogos de tiro, como um bullet hell. Os chefes são carismáticos e pouco a pouco você vai entendendo que algo ali está errado… havia um motivo para você estar preso e talvez os seus algozes não estivessem tão errados em mantê-lo trancafiado. O jogo, por ser independente, possui bons gráficos e sua arte é do mesmo criador do anime Afro Samurai. Aliás, o jogo mantém o mesmo tom da animação; você é um personagem bad-ass e caladão. Gosta de desafios e quer ter surpresas no final; bora encarar este título que exige precisão nos comandos e oferece uma trama surpreendente.
Dark Souls 3
O terceiro e último título da franquia, DS3 bebe da mesma fonte dos seus antecessores e traz também elementos de Bloodborne, como cenários com um visual mais gótico e uma jogabilidade mais rápida. Aliás, considerando o gênero, Dark Souls 3 seria o quinto jogo usando a mesma fórmula, tendo como o primeiro Demon’s Souls, seguido de Dark Souls, Dark Souls 2, Bloodborne e Dark Souls 3. DS3 é aquele mais do mesmo com ar de nostalgia. O jogo nos mostra o que ocorreu há vários anos depois do final de DS1 e o destino de alguns personagens. Tudo com aquela atmosfera sombria, sem esperança… que lembra muito como foi esse ano. É um jogo de aventura com elementos de rpg, que mantém o modo online igual aos títulos anteriores. Com isso você pode “invocar” algum outro jogador caso tenha dificuldade para enfrentar um chefe ou passar aquela área. Ainda mantém uma boa dificuldade, apesar de estar mais acessível que o primeiro título. DS3 pelo visto está sendo porta de entrada para vários jogadores e vale a pena ser conferido tanto por iniciantes quanto por aqueles que já apreciam esse universo medieval sombrio.