MELHORES FILMES DE COMÉDIA DE 2019 - BOOKSMART

Os 30 Melhores Filmes de Comédia dos Anos 2010

A nossa lista com as comédias mais engraçadas dos anos 2000 permanece como uma das mais acessadas do portal. Logo, quando iniciamos a produção da sequência melhores filmes de comédia dos anos 2010, a expectativa era imensa. Será que seria possível repetir o feito e selecionar produções divertidas para ajudar todo mundo que pesquisa por indicações no gênero?

ACHO que podemos dizer que a missão foi um sucesso porque tinha MUITA coisa para escolher e precisamos deixar de fora filmes incríveis. O resultado é uma lista para todos os gostos: comédia cabeça, besteirol, românticas e até sangrentas. Confira a lista e diga o que você achou!

Apreciem sem moderação: Os 30 melhores filmes de comédia dos anos 2010:

(Atenção: todos os textos são do acervo do Cinema de Buteco e os filmes selecionados foram lançados entre 2010 e 2019.)

#31) Família do Bagulho(We’re the Millers, Rawson Marshall Thurber, 2013)

Família do Bagulho tem um lugar reservado em qualquer lista de melhores filmes de comédia de 2013. Para um ano relativamente fraco de opções do gênero, o longa-metragem conseguiu eficiência ao trabalhar com clichês bobinhos para a construção de um roteiro previsível e criou muitos momentos capazes de arrancar gargalhadas dos espectadores que se permitem rir como se não houvesse amanhã assistindo a uma versão junkie de Os Simpsons.

melhores filmes de comédia dos anos 2010 - projeto x

#30) Projeto X: Uma Festa Fora de Controle (Project X, Nima Nourizadeh, 2012)

Três adolescentes decidem dar uma festa de aniversário aproveitando a ausência dos pais. A ideia é fazer uma festa que ninguém esqueça e, se possível, se dar bem com as garotas. Mas a festinha privada logo se torna o evento mais quente do final de semana e tudo vira um caos.

melhores filmes de comédia dos anos 2010 - é o fim

#29) É O Fim (This is the End, Evan Goldberg e Seth Rogen, 2013)

Humor é sempre extremamente subjetivo. O que é hilário para um, pode ser idiota para outros ou completamente imoral para alguns. Dito isso, afirmo que É O Fim foi a comédia responsável por me fazer rir tanto, mas tanto que as lágrimas escorreram e caíram na minha long neck de Budweiser.

Todas as piadas funcionaram perfeitamente, e eu ria como uma criança, enquanto era observado com reprovação pela namorada da época, que, além de não ter rido, achou a comédia dirigida por Seth Rogen e Evan Goldberg totalmente imbecil. E ainda me chamou de “bobo”. Sim, ela usou essa palavra. E ignorou completamente que estava diante do melhor filme sobre o apocalipse de todos os tempos da última semana.

#28) Tirando o Atraso (Dirty Grandpa, Dan Mazer, 2016)

Zac Efron é o nome mais quente quando se fala de comédia atualmente. Em Tirando o Atraso, o jovem talento contracena com o mestre Robert De Niro numa trama absolutamente sem noção de um vovô com a mente mais poluída que a política brasileira. Aliás, como é bom ver o Robert De Niro acertando com uma comédia divertida e voltada para jovens adultos que não conseguem entender bem os seus avós.

#27) Festa da Salsicha (Sausage Party, 2016)

Animações politicamente incorretas conquistam o meu coração. Com uma pegada adulta e cheia de conotações sexuais “implícitas”, Festa da Salsicha é uma comédia hilária que fala sobre o que acontece com os alimentos depois que eles deixam os supermercados.

Impossível não gargalhar em diversos momentos improváveis nessa verdadeira jornada épica de uma Salsicha em busca do seu lugar enfiado no meio de um pãozinho. Recomendo buscar a versão com áudio em inglês, afinal é sempre engraçado ouvir a voz de Seth Rogen em seus trabalhos.

#26) Vizinhos (Neighbors, Nicholas Stoller, 2014)

Vizinhos parece ser mais um besteirol americano, mas não é. Temos aqui uma comédia, digamos, boba, mas que também discute a questão da família e do amadurecimento. Não temos vilões, mas um casal que quer evitar o tédio da vida adulta e jovens que estão saindo da faculdade e querem aproveitar seu último ano antes da vida profissional. Seth Rogen, Rose Byrne, Zac Efron e Dave Franco brilham na telona, apresentando uma ótima química, que nos convence do início ao fim, e nos fazendo rir com as pegadinhas que pregam um no outro. Diversão garantida!

#25) Dois Caras Legais (The Nice Guys, Shane Black, 2016)

Dois Caras Legais consegue direcionar um aparentemente absurdo emaranhado conspiratório para a realização da sempre relevante denúncia da postura passiva e conivente dos órgãos públicos diante de ações ilegais das grandes indústrias, que a partir do “triunfo” do modelo social estadunidense passaram a acumular um poder incontrolável, não podendo ser reduzido nem mesmo pelas descobertas de suas atitudes criminosas. Talvez esta seja a razão da cada vez mais fascinante angústia expressada pelos sensacionais Holland March e Jackson Healy.

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#24- Yesterday (Danny Boyle, 2019)

O mundo inteiro não se lembra do Beatles, exceto por um artista sem sucesso que decide usar as composições do quarteto de Liverpool para alavancar sua própria carreira.

Quando descobri que Danny Boyle dirigiria um longa-metragem escrito por Richard Curtis sobre um mundo em que os Beatles não existiram, tive a certeza absoluta que seria o meu filme favorito de 2019.

A verdade é que Yesterday escorrega em muitos momentos, mas durante as revisões acaba se revelando como uma fábula romântica irresistível, tanto para quem AMA Beatles quanto para quem simplesmente gosta de boas histórias de amor.

#23) Ted (Seth MacFarlane, 2012)

John Bennett (Mark Wahlberg) era uma criança infeliz e solitária, incapaz de conseguir se misturar com as outras crianças de sua idade. Durante uma noite de natal, ele ganha um urso de pelúcia e logo os dois ficam inseparáveis, mas John lamentava o fato do urso não ter vida. Até que algo acontece e como um verdadeiro milagre, o urso Ted começa a falar para o susto dos pais do garoto. Quase trinta anos depois, John é um homem feito, com um relacionamento sério com Lori (Mila Kunis), mas mesmo assim mantém sua amizade com seu velho urso.

#22) Anjos da Lei (21 Jump Street, Phil Lord e Christopher Miller, 2012)

Anjos da Lei narra a história de dois jovens policiais tapados que são enviados para uma missão especial infiltrados dentro de uma escola. Lá eles precisam se misturar com as várias tribos diferentes e descobrir quem está fornecendo uma perigosa droga para os alunos. O detalhe é que os dois policiais estudaram juntos sete anos antes e se detestavam, mas viraram grandes amigos durante o curso de formação da Polícia.

#21) Detona Ralph (Wreck-It Ralph, Rich Moore, 2012)

A apreciação de Detona Ralph certamente é potencializada pela nostalgia de jovens adultos que tiveram suas infâncias marcadas por video games. Enquanto os altos níveis de realismo dos jogos atuais permitiriam uma transposição menos desafiadora para o Cinema, a limitação dos games de outrora surgem como um prato cheio para os animadores da Disney, que criam um filme vibrante, delicioso e repleto de referências que, desde que estreou no primeiro fim de semana de 2013, surgiu como um forte candidato a melhor filme de animação do ano – título que agora lhe é de direito.

 

#20) Minha Mãe é uma Peça

As comédias nacionais costumam deixar certos espectadores com frio na espinha. Após experiências um tanto negativas com Cilada.com, Muita Calma Nessa Hora, dentre tantos outros exemplos que fazem um humor rasteiro e sem o menor esforço em tentar fazer o público refletir, algo digno do nível do “humorístico” Zorra Total, é sempre surpreendente se deparar com uma obra como Minha Mãe é Uma Peça. Longe de ser considerada genial ou impecável, a adaptação da peça de teatro arranca boas risadas, o que a torna bem sucedida como comédia. Ainda que bilheteria alta não ateste a qualidade do produto, a produção já é um dos cinco maiores sucessos nacionais da temporada ultrapassando a marca de um milhão de bilheteria (e crescendo).

O filme conta a história da espirituosa Dona Hermínia (Paulo Gustavo) e a sua relação com os filhos mais novos Marcelina (Mariana Xavier) e Juliano (Rodrigo Pandolfo). Depois de uma discussão, a mãe que todo mundo gostaria de ter (ou tem) decide sair de casa e deixar as “crianças” sozinhas. Hermínia busca abrigo na casa de sua tia e começa uma verdadeira terapia enquanto vai relembrando fatos da infância de seus filhos e da sua própria experiência como mãe. Seria tudo muito clichê e bobo se não fosse pela língua afiada da senhora de meia idade, que tem um gênio forte e fala tudo o que pensa independente de deixar as pessoas constrangidas.

#19) Frances Ha (Noah Baumbach, 2012)

Com seu trabalho em Frances Ha, Noah Baumbach caiu nas graças do público. Com uma história inteligente, o prodígio novaiorquino finalmente achou o equilíbrio entre roteiros densos e o que realmente funciona em frente às câmeras.

Frances é uma jovem dançarina desempregada e que sofre depois que a sua colega de quarto se muda. Sem grandes metas para a personagem, a ideia do filme é entreter, com uma dose de ironia sobre quais seriam as verdadeiras aspirações da nossa juventude (ou pelo menos da parcela na qual o autor se encaixa). O roteiro conta com a ajuda da atriz Greta Gerwig, a mais nova musa inspiradora de Noah, e ainda tem a parceria brasileira de Rodrigo Teixeira na produção do longa, que sem dúvida, foi a grande pedida cômica dos últimos anos.

tucker and dale vs evil - best comedy movies 2010s

#18) Tucker e Dale Contra o Mal (Tucker and Dale vs Evil, Eli Craig, 2010)

Tucker e Dale estão de férias em sua cabana de montanha quando um grupo de estudantes universitários os confundem com assassinos.

São raros os filmes capazes de nos fazer rir sem parar de uma sequência para outra. Essa joia aqui não apenas faz isso, diversas vezes, mas também inclui uma crítica social muito bem trabalhada. Me lembro como se fosse ontem da primeira vez em que assisti e ele continua hilário.

#17) O Que Fazemos nas Sombras (What we do in the Shadows, Jemaine Clement e Taika Waititi, 2014)

Quando todo mundo achava que o mercado para filme de vampiros estava pra lá de saturado (com coisas do tipo Drácula – A História Nunca Contada fazendo de tudo para enterrá-los de vez), vem 2014 e nos dá não apenas um, mas dois longas-metragens vampirescos trazendo uma bem-vinda originalidade a esse gênero tão surrado: Amantes Eternos, de Jim Jarmusch, e a comédia neozelandesa What We Do In the Shadows, que infelizmente não chegou ao Brasil (e sabe-se lá se vai chegar).

Usando o estilo “mockumentary” consagrado por Isto É Spinal Tap e Borat, o filme mostra o dia-a-dia de um grupo de vampiros que dividem um apartamento e precisam lidar com o enfadonho cotidiano dos pobres mortais. Entre referências cinematográficas que vão de Nosferatu a Crepúsculo, questões importantíssimas geralmente negligenciadas (“como se arrumar pra sair sem poder se ver no espelho?”) e, naturalmente, muito sangue, What We Do In the Shadows é uma das melhores comédias do ano e tem o potencial de ser, para os filmes de vampiros, o que Todo Mundo Quase Morto representou para o universo dos zumbis.

#16) Zootopia – Essa Cidade é o Bicho (Zootopia, Byron Howard, Rich Moore, 2016)

Depois de Detona Ralph, Frozen e Operação Big Hero, a Disney Animation mostra que continua em uma ótima fase e acerta novamente, entregando a melhor comédia do ano (e também liderou o ranking de animação).

Zootopia é daqueles filmes que criam um mundo cheio de detalhes incríveis, coadjuvantes que roubam a cena (as preguiças, estrelas dos trailers, são apenas um dos exemplos) e um roteiro que ganha surpreendentes cunhos sócio-políticos sem nunca deixar de ser engraçado à beça.

melhores filmes de comédia dos anos 2010 - t2

#15) T2: Trainspotting (Danny Boyle, 2017)

20 anos se passaram desde que Danny Boyle adaptou a obra de Irvine Welsh e nos apresentou os delinquentes escoceses mais famosos do cinema.

Mais que uma das produções mais engraçadas de 2017 (vai dizer que não riu da cena que destaca essa matéria? vai dizer que não sorriu nenhuma vez com as loucuras desses caras?), T2 marca também um reencontro com o nosso próprio passado.

Quem era você 20 anos atrás quando Trainspotting foi lançado? O quanto você cresceu? O que fez com a sua vida? Essas questões tão pessoais, e que muitos podem responder que “nem tinham nascido ainda, seu idoso!”, transformam essa continuação numa verdadeira festa para os cinéfilos com mais de 30 anos. Imperdível!

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#14) Birdman (Ou a Inesperada Virtude da Ignorância)(Birdman or (The Unexpected Virtue of Ignorance), Alejandro G. Iñárritu, 2014)

Batman, quer dizer, Birdman, é uma comédia, apesar de ser isso de maneira, digamos, não convencional. O engraçado do filme está nas expressões dos atores, nas cenas inusitadas dos bastidores, no ator que corre de cueca no meio da rua, nos diálogos rápidos mas que têm uma frase que nos faz morrer de rir. Não rimos o tempo todo como nas comédias regulares, ou por motivos clichês ou óbvios demais, mas pela maneira original que o longa nos conta a história protagonizada por Michael Keaton.

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#13) Desculpe Incomodar (Sorry to Bother You, Boots Riley, 2018)

Em uma versão alternativa da Oakland de hoje, nos EUA, um funcionário de telemarketing negro descobre qual é o segredo para se tornar um profissional de sucesso e logo é consumido pela ganância.

Com influências visuais de Michel Gondry, Sorry to Bother You apresenta uma surreal mensagem de combate ao racismo ao mesmo tempo que mostra toda a trajetória de queda e ascensão de um homem num mundo completamente bizarro.

Se prepare para rir bastante de coisas que você não deveria necessariamente rir, mas que fazem parte da mensagem do longa-metragem estrelado por Lakeith Stanfield e Tessa Thompson.

poster eight grade

#12) Oitava Série (Eight Grade, Bo Burnham, 2018)

Uma adolescente introvertida se esforça para conviver bem na última semana da sua desastrosa experiência no ensino fundamental.

Bob Burnham escreve e dirige essa deliciosa aventura até o nosso passado no ensino fundamental – numa época, verdade seja dita, que se não era mais fácil, pelo menos não existia telefone celular ou redes sociais para espalhar o bullying.

Elsie Fisher encarna a nossa protagonista, uma garota tímida e sem amizades, que tenta ser aceita de alguma forma. Eight Grade é uma grande jornada de autoconhecimento, amor próprio e sobrevivência em grupo, especialmente quando você é introvertido demais para conseguir se comunicar com os colegas.

#11- Meu Nome é Dolemite (Dolemite is my Name, Craig Brewer, 2019)

O protagonismo de Meu Nome é Dolemite caiu como uma luva para Eddie Murphy, que estava há três anos longe do Cinema. Ele parecia esperar por um papel adequado e o achou: o de Rudy Ray Moore, um sujeito comum que sonhava em ser artista. Tentando a vida como comediante, ele não passa de apresentador de uma banda. As coisas mudam quando, numa jogada bem discutível, ele paga umas biritas para um mendigo da região e anota todas as piadas que ouve. Dando uma apimentada no material, ele cria um personagem, Dolemite, e passa a fazer rimas cômicas.

Dolemite se veste como um cafetão, com direito a bengala, e viaja por vários clubes dos Estados Unidos com seu show para maiores. Logo, a atenção de pequenos grupos já não é mais suficiente, Rudy quer virar um astro do Cinema.

O diretor Craig Brewer tem experiência com dramas de personagens fortes, e normalmente traz questões raciais à discussão, como no ótimo Ritmo de Um Sonho (Hustle and Flow, 2005) e na série Empire. A parceria com Murphy deu tão certo que ele já comanda a sequência do quase clássico Um Príncipe em New York.

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#10) A Despedida(The Farewell, Lulu Wang, 2019)

Pode um filme ser bom por ter um ritmo bem lento e um enredo aparentemente simples? É isso que The Farewell comprova fazendo as suas 1h e 40 minutos parecerem muito, mas que nos deixam com vontade que demore mais pra acabar…

O longa dirigido por Lulu Wang conta a história de uma família que recebe a notícia de que a sua matriarca tem poucos meses de vida e decidem se reunir com ela pela última vez. Porém, os filhos e netos decidem não contar para a simpática senhora do grave problema que ela vem passando e usam um casamento como pretexto para a reunião.
Partindo disso, o filme levanta o debate de vários temas, de certa forma polêmicos, como:
1- implicações éticas e morais da verdade.
2- o apego familiar e como isso pode afetar durante a vida.
3- como novas culturas podem afetar em decisões ou no convívio com as pessoas.

4- a forma como encarar certos momentos difíceis da vida.

Um belo trabalho, que é baseado numa mentira vivida pela própria diretora na vida real.

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9) Era uma Vez em…Hollywood (Once Upon a Time in… Hollywood, Quentin Tarantino, 2019)

Um ator decadente tenta recuperar a sua carreira na companhia de seu fiel escudeiro.

Tarantino retorna em um filme que faz uma bela homenagem aos anos 60. Não é o melhor de sua carreira, mas conquista pelo cenário, fotografia, figurino, trilha sonora e, é claro, atuações de Leonardo DiCaprio e Brad Pitt. Enquanto Leo brilha na pele de um ator em decadência, Brad nos diverte com seu dublê rebelde e de pavio curto.

Era uma vez em…Hollywood merece estar na lista porque consegue nos envolver do início ao fim e nos levar de volta àquela época, com todo o seu charme e encantos. Ah, e dá o troco na família Manson.

Poster Debi e Loide 2

#8) Debi e Lóide 2 (Dumb and Dumber To, Peter e Bobby Farrelly, 2014)

Desde o anúncio oficial da produção, durante um primeiro de abril, muitos torceram o nariz. Questionavam a necessidade de uma continuação e duvidavam muito das chances do quarteto superar o original. Eram questões relevantes, afinal Debi e Lóide realmente é um dos filmes mais hilários de todos os tempos e uma sequência produzida apenas para arrecadar dinheiro e alavancar a carreira de Jim Carrey parecia um insulto. No entanto, Debi e Lóide 2 superou as expectativas e oferece momentos tão ou mais surreais quanto aquele encantador lançamento de 20 anos atrás.

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#7) Missão: Madrinha de Casamento (Bridesmaids, Paul Feig, 2011)

Duas damas de honra começam a disputar a atenção da noiva e criam situações hilárias enquanto tentam provar que uma é muito mais legal que a outra. Se prepare para piadas totalmente fora do padrão e por isso mesmo, engraçadas o suficiente para garantir Missão: Madrinha de Casamento entre os 10 melhores filmes de comédia dos anos 2010.

#6) Bons Meninos (Good Boys,  Gene Stupnitsky, 2019)

Três garotinhos prestes a se formar na escola e iniciar o ensino médio embarcam numa jornada bizarra que deixaria qualquer mãe consciente com as unhas arrepiadas. Tudo isso para conseguirem ir numa festinha e finalmente, quem sabe, conseguirem seu primeiro beijo ou até uma punheta. Sério.

Os Bons Meninos é deliciosamente subversivo e foi o filme que mais me fez rir em 2019. Não fosse a qualidade de Fora de Série e Parasita, ele estaria no topo dos filmes mais engraçados de 2019. Nunca vi uma história estrelada por crianças que fosse tão sem noção. É como se South Park ganhasse um live action.

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#5) Parasita (Gisaengchung, Bong Joon-ho, 2019)

A família de Ki-taek está desempregada e aos poucos todos os familiares conseguem emprego na casa dos ricos Parks, que não sabem que todos seus funcionários são parentes.

Bong Joon-ho coloca em pauta um tema que muitos não querem falar ou preferem ignorar: a desigualdade social. O sul-coreano construiu não apenas uma história sobre ricos e pobres, mas uma história sobre respeito, compaixão, dignidade e empatia.

Por meio de variados gêneros, o diretor nos faz sentir sensações extremas e intensas, as quais, juntas, agem como um baque quando os créditos começam a rolar. Merece o topo porque o mundo precisa de uma obra de arte como essa no contexto em que vivemos agora. Desesperadamente.

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4) Fora de Série (Booksmart, Olivia Wilde, 2019) Na véspera da formatura, duas estudantes percebem que deveriam ter estudado menos e se divertido mais. Elas tomam a incrível decisão de compensar tudo que não viveram em anos em apenas uma noite, que promete ser inesquecível.

Olivia Wilde estreia na direção em um filme que, sem dúvidas, entrará para as listas de melhores produções adolescentes já feitas. Algo similar a longas como Superbad, Clube dos Cinco e Curtindo a Vida Adoidado.

O diferencial aqui é que temos um roteiro com duas mulheres protagonistas, em uma história sobre descobertas e medos, cheia de humor e quebras de estereótipos. Além disso tudo, é um filme que abraça a diversidade e merece todos os pontos do mundo por não fazer isso de maneira forçada, mas simplesmente de maneira natural, como deveria ser.

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#3) Três Anúncios Para um Crime (Three Billboards Outside Ebbing, Missouri, Martin McDonagh, 2017) Uma mãe começa a desafiar as autoridades locais a resolverem o assassinato de sua filha, enquanto os culpados permanecem impunes.

Martin McDonagh (Na Mira do Chefe) escreve e dirige um dos melhores filmes de comédia de 2018, e que também ficou no topo da nossa lista principal com os melhores do ano. Com um humor afiado e atuações fenomenais do seu elenco, Três Anúncios Para Um Crime é uma daquelas produções que tentam mostrar para as pessoas que nem tudo é tão simples assim.

poster o lobo de wall street

#2) O Lobo de Wall Street (The Wolf of Wall Street, Martin Scorsese, 2013)

O roteiro de Terence Winter (das séries The Sopranos e Boardwalk Empire) é inspirado na autobiografia do próprio Jordan Belfort, um homem ambicioso que enriqueceu fazendo negócios ilegais no mercado financeiro norte-americano e ficou conhecido como o Lobo de Wall Street.

A trama aborda exatamente como Jordan ficou rico e todos os seus excessos, como o vício em cocaína, vaginas, e acima de tudo, dinheiro. A religião, tema recorrente de Scorsese, pode ser enxergada na importância que o lobista adquire diante seus seguidores. Jordan vira um verdadeiro pastor, mas substitui a fé pelas notas verdinhas da alegria. O Pastor de Wall Street. Oh, fuck.

O Lobo de Wall Street aborda exatamente a criação, o auge e o declínio de um império que realmente existiu num passado não muito distante.

melhores filmes de comédia 2014 - relatos selvagens

#1) Relatos Selvagens(Relatos Salvajes, Damián Szifron, 2014)

São sete os pecados capitais, mas apenas um interessa a Damián Szifrón: a ira. O diretor e roteirista argentino escreveu seis histórias que retratam situações em que os personagens são levados a atos extremos conduzidos pela raiva, motivada por várias razões. A costura dessas histórias é o longa Relatos Selvagens. O resultado não poderia ser mais atual, escancarando a estupidez que às vezes pode brotar de um cotidiano estressante ou de uma realidade massacrante.

Lançado em 2014, a obra tem como produtor Pedro Almodóvar que dá o toque final no filme, Almodóvar acrescenta de maneira visível, porém sem ofuscar Szifron, seu estilo e estética inconfundíveis. O enredo parte da premissa de pequenas situações cotidianas que levam os personagens ao esgotamento emocional e ao limite do auto controle, o que tem consequências tragicômicas e muito inesperadas. Leve, divertido, intenso e muito original, mostrando de maneira grandiosa o senso de humor argentino.