Em 17 de maio de 1990, a homossexualidade foi excluída da Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados com a Saúde (CID) da Organização Mundial da Saúde (OMS), o que ajudou a mostrar ao mundo que o amor não precisa de cura.
A data foi escolhida como o dia internacional contra a homofobia e, caso você ainda não tenha notado a importância, aqui vão alguns dados:
Estima-se que todos os dias temos, no mínimo, um homicídio com motivação homofóbica no país, colocando o Brasil no ranking dos mais perigosos para a comunidade LGBT. Hoje, 50% dos assassinatos de pessoas trans no mundo acontecem no Brasil!
“As violências ocorridas cotidianamente contra os LGBT [são] infelizmente muito mais numerosas do que aquelas que chegam ao conhecimento do poder público. Salienta-se que a falta de um marco legal que regulamente a punição de atos discriminatórios contra a população LGBT aprofunda a dificuldade de realização de diagnósticos estatísticos desta natureza.” Leia mais sobre o relatório clicando aqui e Saiba mais sobre o assunto acessando o portal da Secretaria de Direitos Humanos.
Como podemos ver, os resultados não são nada animadores para comemorarmos o dia de hoje. Por isso, selecionamos 11 filmes LGBT que podem ajudam a propagar o amor, combater a homofobia e mostrar que o que precisa de cura é o preconceito. Confira:
- Milk: Harvey Milk foi o primeiro homossexual assumido a ser eleito a um cargo público nos Estados Unidos. ‘Milk – A voz da Igualdade’ conta a trajetória política e pessoal do homem que tornou-se líder da causa gay, um dos representantes do poder público da cidade e alvo de perseguições em São Francisco. Leia a crítica completa de Milk clicando aqui.
- Carol: Carol é um drama sobre o amor. E assim como o sentimento, ele é sensível, delicado e pode causar muita dor. Dirigido por Todd Haynes e estrelado por Cate Blanchett e Rooney Mara, o longa-metragem apresenta a história de uma jovem que se apaixona por uma mulher mais velha. Leia a crítica completa de Carol clicando aqui.
- Hoje eu Quero Voltar Sozinho: Leonardo é um adolescente cego que está em busca de seu lugar. Desejando ser mais independente, precisa lidar com suas limitações e a superproteção de sua mãe. Para decepção de sua inseparável melhor amiga, Giovana, ele planeja libertar-se de seu cotidiano fazendo uma viagem de intercâmbio. Porém a chegada de Gabriel, um novo aluno na escola, desperta sentimentos até então desconhecidos em Leonardo, fazendo-o redescobrir sua maneira de ver o mundo. Leia a crítica completa de Hoje eu Quero Voltar Sozinho clicando aqui.
- Weekend: Depois de uma festa regada a álcool na casa de seus amigos heterossexuais, Russell decide passar por uma balada gay. Pouco antes do local fechar, ele encontra Glen, e o que parecia ser no início apenas um caso de uma noite torna-se algo diferente, especial. Leia a crítica completa de Weekend clicando aqui.
- O Segredo de Brokeback Mountain: Ennis del Mar e Jack Twist são dois cowboys que se conhecem após serem contratados para trabalhar como pastores durante o verão. A princípio, dividindo uma barraca isolada, a atração é casual e inevitável, mas algo mais profundo surge entre eles. Ambos trabalham muito, se casam e tem filhos, pois isso é o que os cowboys fazem. Mas após muitos anos e separações, este relacionamento se torna a coisa mais importante da vida deles, e eles fazem o que for preciso para preservá-lo. Leia a crítica completa de O Segredo de Brokeback Mountain clicando aqui.
- O Jogo da Imitação: Baseado na história real do lendário criptoanalista inglês Alan Turing, considerado o pai da computação moderna e atormentado pela vergonha caça às bruxas a homossexuais promovida pela Inglaterra na época. O filme narra a tensa corrida contra o tempo de Turing e sua brilhante equipe no projeto Ultra para decifrar os códigos da guerra nazista e contribuir para o final do conflito. Leia a crítica completa de O Jogo da Imitação clicando aqui.
- Direito de Amar: Dilacerado pela recente morte de seu amante de longa data em um trágico acidente, George Falconer mantém as aparências, ainda visto por outros como um homem no controle. Mas em um dia crucial em 1962, no ensolarado sul da Califórnia onde ele criou raízes, este professor universitário urbano se vê no limite da sua vida. Ele vai descobrir os ecos do passado no presente e vislumbrar versões alternativas do futuro – incluindo a forte possibilidade de nenhum futuro para si mesmo. Leia a crítica completa de Direito de Amar clicando aqui.
- Azul é a Cor mais Quente: A jovem Adèle não possui dúvidas tem sua vida transformada quando conhece Emma, uma jovem mulher de cabelos azuis. Emma vai instigá-la a descobrir seus desejos e a se afirmar como mulher e adulta. Enfrentando os olhares alheios, Adèle cresce, procura-se, perde-se, encontra-se. Do premiado diretor Abdellatif Kechiche, vencedor da Palma de Ouro e indicado ao Globo de Ouro, uma obra provocante e profundamente comovente que retrata a descoberta da juventude, do desejo e do amor. Leia a crítica completa de Azul é a cor mais quente clicando aqui.
- Toda Forma de Amor: Oliver Fields é um sujeito de vida pacata como artista gráfico que perdeu a mãe há cinco anos. Ele sofre um novo abalo ao receber duas notícias vindas de seu pai, Hal, que anuncia ter câncer e ser homossexual. Oliver embarca em um relacionamento com a atriz francesa Anna e espera que as experiências passadas em seu núcleo familiar, ainda que inusitadas, o auxiliem na construção de sua vida amorosa. Leia a crítica completa de Toda Forma de Amor clicando aqui.
- Praia do Futuro: Praia do Futuro, Ceará. Donato trabalha como salva-vidas. Seu irmão caçula, Ayrton, tem grande admiração por ele, devido à coragem demonstrada ao se atirar no mar para resgatar desconhecidos. Um deles é Konrad, um alemão de olhos azuis que muda por completo a vida de Donato após ser salvo por ele. É quando Ayrton, querendo reencontrar o irmão, parte em sua busca na fria Berlim. Leia a crítica completa de Praia do Futuro clicando aqui.
- Minhas Mães e Meu pai: Nic e Jules são casadas e dividem um harmonioso lar na Califórnia com seus filhos adolescentes Joni e Laser. Antes de Joni entrar para a Universidade, Laser pede ajuda para encontrar o pai biológico deles, já que os dois jovens foram concebidos por inseminação artificial. Indo contra a vontade de suas mães, ela entra em contato com o pai. Os jovens logo se identificam e criam laços com ele. Na medida em que o pai começa a fazer parte da vida de todos, um novo e inesperado capítulo se inicia para esta família inusitada e nada convencional. Leia a crítica completa de Minhas Mães e Meu Pai clicando aqui.
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