“Devil’s Night” foi o melhor episódio até o momento. Aproveitando o clima do Halloween, American Horror Story: Hotel entrou em um terreno pouco explorado por eles, os Serial Killers. A Noite do Diabo foi uma grande homenagem aos maiores assassinos da história em conjunto com algumas cenas que davam continuidade a trama principal. Conhecemos um pouco mais sobre a fiel empregada de March, Hazel Evers (Mare Winningham) e seu passado doloroso, onde teve o filho raptado e morto pelo serial killer Gordon Northcott (a título de curiosidade, no filme A Troca, Angelina Jolie interpreta a mãe de um dos garotos assassinados). John a cada semana se mostra mais perdido, cansado e estranho e isso tentou ser amenizado no álcool (que não terminou nada bem).
O Dia das Bruxas foi trocado para o “Dia do Monstros” e dedicar esse espaço a esses criminosos me surpreendeu. Tivemos como primeiro hóspede Richard Ramirez, o Perseguidor da Noite. Em seguida, o retorno de Lily Rabe como Aileen Wuornos. Dificilmente esqueceremos da grande interpretação de Charlize Theron em “Monster”, mas Lily não deixou a desejar.
John também foi um dos convidados da “Devil’s Night”. March o convidou na tentativa de fazê-lo acreditar que nada no hotel era impossível e que as evidências nem sempre são tudo. Ao chegar, o detetive se depara com mais alguns serial killers conhecidos: Assassino do Zodíaco, John Wayne Gacy, conhecido como Palhaço Assassino (curiosamente interpretado por John Carroll Lynch) e Jeffrey Dahmer (Seth Gabel). O interessante é a introdução de suas histórias, uma vez que o telespectador que não conhece cada uma delas, teve a chance de entender o que estava acontecendo, seja por narração ou piadinhas de duplo sentido.
A cena mais pesada desse episódio e talvez de toda a história de AHS, foi a de Jeffrey furando a cabeça de sua vítima. Senti um incômodo porque isso aconteceu na vida real, onde a característica em comum de todos era a maldade e a decisão da vida das vítimas estavam em suas mãos.
O enredo foi bem amarrado, tendo ligação desses serial killers ao Mr. James March (ficou meio forçado ele ser “o mestre”, mas isso eu relevei), porque ficaria sem sentido eles aparecem no hotel sem uma explicação.
O final de “Devil’s Night” teve um grande peso melancólico. A grande dúvida de John sobre o que é real e o que é imaginação no hotel Cortez, e a transformação de Alex em um ser imortal, um sacrifício válido para que possa ficar por toda eternidade ao lado de seu filho.