Vampiros que se Mordam

De vez em quando aparecem uma daquelas paródias engraçadas e que, mesmo sendo incrivelmente imbecis, conseguem arrancar boas gargalhadas. Foi assim em Todo Mundo em Pânico (pelo menos o primeiro e a introdução do segundo valem menção) na época em que os filmes de terror eram moda. Houveram tentativas frustradas de parodiar heróis, espartanos e piratas e em tempos que os vampiros estão em evidência, não era de se surpreender que um dia fosse aparecer alguma coisa para bagunçar a saga Crepúsculo (que, curiosamente já é bem bagunçada sem precisar de ajuda).
Vampiros que se Mordam bem que tenta ser divertido, mas perde na falta de competência dos atores e produção. Extremamente cansativo, cheguei a quase cochilar diversas vezes, o filme acaba sendo incapaz de fazer algumas das poucas piadas boas funcionarem. O ator que interpreta o vampiro Edward Sullen é muito parecido com Robbert Pattinson e a sequência inicial teria sido brilhante se não tivesse caído no rídiculo. Já a menina que ficou responsável por ser a “cópia” de Kristen Stewart, consegue ser pior que a original.
Recheado de mal gosto e piadas mal-feitas, Vampiros que se Mordam nem de longe chega perto de ser um filme digno para parodiar a péssima e infantil saga criada por Stephenie Meyer. Até mesmo Crepúsculo merece um pouco mais de respeito quando se trata de uma zoação. A melhor opção para zoar os fãs dos vampirinhos da meia noite ainda é o livro Opúsculo: A Paródia do escritor Harvard Lampoon. Ou seja, a melhor piada em torno de Crepúsculo ainda são os próprios filmes…