Sabe aqueles filmes de que você está cansado, não aguenta mais, mas toda vez que passa você assiste?
Um Lugar Chamado Notting Hill me encanta. Talvez seja o sotaque britânico do Hugh Grant, ou seus belos e encantadores olhos azuis, ou quem sabe o cenário britânico, de cidade pequena no meio da baderna de Londres.
Will (Hugh Grant) é um vendedor de livros de viagem, e é uma daquelas pessoas que nos transmite uma melancolia, diria até uma compaixão. Depois da inesperada visita da estrela do cinema Anna Scott (Julia Roberts), os dois começam uma aventura romântica, que é tão diferente para ela, quanto utópica para ele. E por que encanta? O personagem de Will é um raro gentleman, uma pessoa de coração, e não de razão. Apesar de tantas opiniões adversas e de dicas nada sutis de que seu namoro com uma atriz não passa de ilusão, ele segue em frente acreditando no amor. E eu pergunto a vocês, caros amigos: por onde anda essa raça? É quase impossível não dar ouvidos a decepções e mais decepções. Mas esse filme, não sei. É como se fosse a última esperança, a não-extinção dos românticos. Lindo.
Por não deixar o amor morrer, vale 3 1/2 caipirinhas.