Passar um fim de semana longe de computadores, internet, tv a cabo, playstation e sexo, só poderia resultar em ligar a tv da sala na Globo. E foi uma boa surpresa ao descobrir que o filme da vez era um dos poucos que ainda não tinha tido a oportunidade de assistir com o Russel Crowe. Sou fã desse cara. Quase tanto quanto sou fã do Jim Carrey ou do Ewan McGregor. Mas bem longe do tanto que gosto do Daniel Johns ou do Thom Yorke. Mas isso não importa muito agora…
É dificil imaginar que Riddley Scott, o diretor de O Gladiador consiga ter uma sensibilidade tão alta para conseguir emocionar e cativar as pessoas em um filme de drama. Ok. Eu reconheço que já em O Gladiador, já estavam inclusos detalhes sutis que demonstravam esse cuidado com a parte emotiva da coisa. Só que quem diabos vai prestar atenção nesse toque do diretor quando observamos Joaquin Phoenix lutando contra um exilado Russel Crowe? Em Um Bom Ano é diferente: o drama não está apenas para ilustrar o fundo da história, ele é a própria história. E ainda conta com uma boa pitada de comédia e romance para tornar o filme irresistível e um dos melhores da carreira de Crowe (certamente, o mais diferente).
Sinceramente? Acho uma droga assistir filme dublado, com propaganda e somando vizinhos chatos ouvindo música sertaneja de madrugada. Se com todos esses problemas, consegui ir até o fim da história da vida de Max Skinner (Crowe). O personagem é um ambicioso investidor que herda a casa onde morava quando pequeno. Entre as várias memórias das lições de vida que seu tio tentava lhe ensinar, ele vai (re)descobrindo o valor de viver e se apaixona por uma linda Marion Cotillard (a qual só conhecia de “nome”). Lindo filme e altamente recomendado para quem quer uma diversão rápida, descompromissada e com uma “moral da história” gostosinha.
Dou 3 caipirinhas…
Ficha Técnica:
Um Bom Ano (A Good Year, 2006)
Dirigido: Riddley Scott
Roteiro: Marc Klein
Genêro: Drama
Elenco: Russel Crowe