DESCOBRI THE BAY DURANTE UMA PESQUISA PARA DESCOBRIR ALGUNS DOS DESTAQUES DE HORROR DE 2012. Desconhecia a trama, confesso que não esperava grande coisa, mas uau! Às vezes me surpreendo muito com os gostos de cada um, pois é difícil acreditar que essa coisa horrorosa pudesse aparecer em alguma lista de 10 melhores do ano.
Serei breve para não perder o seu tempo (e nem perder mais do meu), mas a trama gira em torno de um acidente que acontece numa cidadezinha. A água fica poluída e as pessoas começam a sentir estranhas dores, apresentar erupções medonhas pelo corpo, e então caem duras e mortas no chão, deixando apenas um verme nojento mutante vivo e em busca de uma nova vítima.
Ou seja, se trata de um longa-metragem sobre uma epidemia. Anos luz pior do que Contágio, de Steven Soderbergh; ou Epidemia, de Wolfgang Petersen; o grande “diferencial” de The Bay é o found footage. Os leitores mais antigos do Cinema de Buteco sabem que sou um fã do recurso (e futuro adepto), só que não tem como defender a escolha do diretor pelo formato, que quando cai nas mãos de quem não sabe usar ou quer inventar demais, fica uma verdadeira titica de galinha com esteróides, apenas para ficar nos termos do filme.
Sem contar com nenhum ator conhecido ou mesmo revelar algum nome de talento (a produção é narrada por uma cover pobre da Elle Page), The Bay é tão esquecível que tive que correr para escrever o texto logo depois de ter acabado de assistir. Fuja.
Nota:[meia]