Imagino que na tradução, vá se chamar “Gravando” ou então alguma coisa insólita e digna do SBT, como “Take Fatal”, “A Morte Em Cena” ou “Luzes, Camêras… Mortes!”. A verdade é que como a maioria dos filmes, ele não deveria receber uma tradução, mantendo assim o título original. E vale salientar que neste caso, é essencial manter o nome.
Depois do sucesso que A BRUXA DE BLAIR fez no fim dos anos 90, passaram-se longos anos até que J.J Abrams criasse o seu CLOVERFIELD e trouxesse o assunto de camêra em primeira pessoa à tona. Mas antes do lançamento do monstro de Abrams, o espanhol Jaume Balagueró, escreveu e dirigiu o excelente REC.
À primeira vista, você não dá nada para o filme. Acha que é mais uma história fajuta de terror e que vai perder uma hora preciosa de sua vida. Quando ele começa e você vê a personagem principal, uma jovem jornalista, se atrapalhando para realizar uma matéria, o tédio começa a se manifestar, mas você é forte e decide dar mais uma chance para o longa. Acaba sendo recompensado. Prepare-se para os maiores sustos dos últimos tempos!
A trama toda acontece (pela visão do camera man) dentro de um prédio, que acaba sendo lacrado pelas autoridades, que suspeitam de uma ameaça biológica. Logo as pessoas descobrem que tem uma coisa muito errada no prédio e precisam dar um jeito de escapar.
Talvez… o único ponto negativo do filme de Balagueró, seja o fato de que não temos uma explicação para os eventos do filme. Acabam misturando religião e tudo termina muito ao vento, mas nada que faça você achar menos graça na história.
Recomendo demais!