Michael Myers está de volta. Vinte anos depois de chacinar metade de sua família, o assassino retorna para eliminar a sua irmã (Curtis), que trocou de nome e agora é diretora de um colégio interno.
Halloween H20 é considerado como uma homenagem ao filme original, tanto que ele “comemora” os vinte anos que se passaram desde que Jamie Lee Curtis foi perseguida por seu irmão na história original de John Carpenter em 1978. Na época do lançamento, eu era um pequeno pirralho ansioso para conferir o meu ídolo Michael Myers em ação na tela do cinema. Então não deve ser difícil entender os motivos que me fizeram gostar tanto desse filme em especial. Conheci a franquia através do Cine Trash da Bandeirantes e não demorou muito para colocar Myers no topo dos meus serial-killers favoritos.
Se existem mesmo boas coisas nessa produção (cronologicamente, Halloween H20 só considera a parte I e II), não sei dizer. O fascínio infantil me impede de formar uma opinião crítica construtiva e interessante. Posso apontar as atuações plastificadas e rasas dos atores (Josh Hartnett bem que tentou, mas…) e que acabam sendo um ponto realmente ruim do longa. Se não fosse a breve participação de Joseph Gordon-Levitt na introdução, o próprio Michael Myers seria o melhor “ator” do filme. Aliás, essa participação especial de Gordon-Levitt na introdução, é o melhor momento da produção dirigida por Steve Miner. Misturando uma boa dose de suspense (o restante do filme só conseguiu transmitir agonia), violência e humor, essa sequência inicial serve para apresentar bem o personagem para os espectadores “novatos”.
Imperdível para os amantes do gênero e da boa diversão, independente de buscar ou não entretenimento de qualidade de bom gosto. 3 Caipirinhas!!!