Quando fiquei sabendo da existência desse filme, refleti por alguns momentos e comecei a rir. Depois dos clássicos SERPENTES À BORDO e ZUMBIS À BORDO, pensava qual seria a próxima investida hilária de hollywood. Contrariando a aparente crise de criatividade dominante, um maluco achou que seria interessante criar um filme baseado na lenda púdica mais perversa do universo. Para aumentar a tensão (e o humor), não darei detalhes (ainda) do que trata o filme.
Assistam ao trailer e tirem suas próprias conclusões!
Quem disse que Juno é a sensação adolescente dos últimos anos, não assistiu a história da jovem e casta Dawn. Gostei muito do filme da Ellen Page, a trilha sonora é boa mesmo, a história é cativante e tudo o mais, mas Jess Weixler é a nova musa dessa fatia do mercado cinematográfico. Antes de estrelar o filme, Weixler só havia participado de episódios de séries como Lei e Ordem e Everwood.
A loirinha interpreta Dawn, uma adolescente certinha e que participa ativamente de grupos religiosos. Tudo ia perfeitamente bem na vida da garota, até que ela conhece Ryan. Uma breve troca de olhares e os dois pombinhos já estão com os sentimentos abalados, o que rende uma cena hilária na qual Dawn fantasia que está se casando com o rapaz. Mas quem é que disse que só tem amor envolvido na história? Os dois começam a ter pensamentos capiciosos e acabam se sentindo culpados pelo tesão crescente. Ao sentir essa maré de sentimentos, Dawn começa a sentir que existe algo errado com seu corpo. Durante um passeio que acaba ultrapassando os limites, Dawn é estuprada pelo seu amiguinho devoto e descobre que realmente tem algo de errado lá em baixo.
Inspirado num mito do universo sexual, “Teeth” é um daqueles filmes que não se deve levar à sério. É para assistir sem se preocupar em como as atuações são ridiculas, como a cidade lembra Springfield (dos Simpsons) e a falta de uma explicação lógica para o fenomeno da “vagina dentata“. Aqueles que gostam de histórias non-sense, beirando o trash, vão se apaixonar.
Recomendo demais!
ps: todo cuidado é pouco, companheiros!