de Michael Patrick King. Com: Sarah Jessica Parker, Cynthia Nixon, Kim Cattrall, Kristin Davis, Jennifer Hudson, Chris Noth, David Eigenberg.
Eu não sou um fã da série Sex and the City, exibida de 1999 à 2005. Sinceramente nunca cheguei a acompanhá-la, mas diante de um convite irrecusável de uma amiga, resolvi assistir ao filme, que, após dois anos de espera por parte dos fãs, chega às telas. O resultado é muito bom!
Logo na cena inicial do filme, somos apresentados a um flashback bem oportuno para aqueles que não conhecem a história de Carrie (Sarah Jessica Parker), Charlotte (Kristin Davis), Miranda (Cynthia Nixon) e Samantha (Kim Cattrall), amigas que se conheceram ao chegar em Nova Yorque, e que, mesmo com suas personalidades bem diferentes, contruíram uma amizade que resistiu ao tempo e a vida que cada uma levou desde o fim da série de TV.
A todo momento espetacularmente bem vestidas, cada uma está passando por um momento complicado em sua vida. O problema é que nem sempre agem de maneira muito madura frente a eles. O que parece é que o diretor e roteirista Michael Patrick King se preocupa mais em criar situações engraçadas (que realemente funcionam) do que propriamente falar da tal mulher moderna, que pensa em se afirmar sendo madura, e dona de si e de suas decisões… O fato de Carrie decidir se casar pra não ficar sozinha, pra ter mais segurança: não tem muita coerência com o ideal de indepent woman defendido pela série, não é mesmo?
Mas isso não é nenhum demérito para o filme. Quando quesito é diversão, Sex and the City, acerta bastante, principalmente nas cenas com Samantha (quando ela ganha o anel do namorado, por exemplo, é muito engraçado). É meio comparável a O Diabo veste Prada, de 2006, sendo que Diabo… é bem superior. Mas vale a pena para os fãs da série.