Ryan Reynolds já é um nome famoso pelos fãs de cinema. Como se não bastasse ser bonitão, o cara ainda conseguiu viver o Deadpool, um dos personagens mais curiosos da editora Marvel na adaptação de Wolverine e no ano que vem será visto como Hal Jordan no filme do Lanterna Verde. Como se isso já não fosse o bastante, ele ainda é O CARA que divide a mesma cama (sofá ou variantes) com a Scarlett Johansson. Ou seja, ele tem talento e carisma de sobra e é esse detalhe que transforma Três Vezes Amor em uma comédia romântica tão boa e diferente das demais.
Contando com um roteiro simples e certeiro, que usa e abusa de piadinhas banais como a professora de ensino fundamental explicando o que é sexo para seus jovens alunos, o filme conquista logo na primeira sequência. Durante uma narração em off, o personagem de Reynolds caminha pelas ruas da cidade ao som de Sly and Family Stone. Se distrai por um momento, e num aviso bem humorado, mostra os riscos de se ouvir música alta enquanto anda pelo trânsito. Impossível não se render. A situação piora quando a história realmente começa e a excelente Abigail Breslin rouba a cena pedindo para o pai contar como foi que conheceu a sua mãe.
Três Vezes Amor é sobre as decisões que tomamos ao longo de nossas vidas e as pessoas com que cruzamos. Na maioria das vezes ficamos incapazes de perceber que é com aquela pessoa que queremos passar o resto da vida junto. Uma pena que a vida real na maioria das vezes não aconteça de forma semelhante ao que o personagem de Reynolds vive. Também, seria uma tremenda covardia ter que escolher entre Rachel Weisz, Elizabeth Banks e Isla Fischer.
Três vezes uma dose de caipirinha.