O cinema é daquelas experiências que nos possibilita revisitar memórias afetivas. Isso acontece especialmente quando estamos diante de franquias, sobretudo quando se trata do último filme de uma delas. Estou falando do último filme da inconfundível e atrapalhada inglesa Bridget Jones. Após 24 anos do lançamento do primeiro filme, chega aos cinemas Bridget Jones: Louca pelo Garoto (2025), adaptação cinematográfica do livro homônimo, que faz parte da série da autora Helen Fielding, dirigido por Michael Morris.
No longa, Bridget (Renée Zellweger) está vivendo o luto após a morte do seu amado Mark Darcy (Colin Firth), quatro anos antes, em uma missão humanitária no Sudão.
Bridget é mãe de Billy e Mabel e conta com o apoio dos amigos de longa data, familiares e, inclusive, de um dos seus antigos amantes, Daniel Cleaver (Hugh Grant), o Tio Daniel, no cuidado dos filhos.
Ao longo do filme temos vários relances do falecido Mark Darcy, sobretudo pois viúva, Bridget retorna à vida de solteira, porém com menos anseio em encontrar um parceiro, já que suas prioridades agora são outras.
Encorajada pelos amigos, Bridget se insere no mundo dos aplicativos de namoro virtuais e, após uma desastrada aventura com os filhos em um parque, conhece o jovem de 29 anos – muito gato – Rockster (Leo Woodall, The White Lotus) que a adiciona no Tinder e, a partir daí, iniciam um romance intenso, desafiado pela diferença de idade dos amantes.
O quarto e último longa da franquia promete muitas risadas, emoções e nostalgia, com a participação de personagens conhecidos pelo público como o grupo fiel de amigos de Bridget, sua sempre peculiar e hilária mãe Pamela (Gemma Jones), seu amável pai Colin (Jim Broadbent) e a ginecologista Dra. Rawlings (Emma Thompson), além de novos personagens como a babá Chloe (Nico Parker) e o professor de ciências do filho mais velho, Sr. Wallaker (Chiwetel Ejiofor).
Para aqueles que cresceram lendo os livros ou vendo os filmes, o filme está imperdível e emocionante, sem falar da ótima trilha sonora.