Sacha Baron Cohen está de volta depois das comédias Bruno e Borat. Desta vez ele atua como o Grande General Aladeen, um tirano extremamente excêntrico de um país chamado Wadiya. O filme começa quando Aladeen é “convidado” a ir aos E.U.A. para dar explicações a respeito do programa nuclear do seu país.
O humor do filme pode ser considerado dos mais negros, e se baseia exatamente em toda a excentricidade do Ditador maluco e de como ele consegue inverter valores que parecem óbvios, causando aos espectadores até mesmo uma simpatia com este “pobre menino rico”, que oprime o povo de Wadiya com todo carinho do mundo.
Pois bem, não é absurdo dizer que ao longo do filme é fácil se ver de uma forma ou de outra torcendo pelo grande Ditador e para que ele consiga manter a sua política. Claro que toda simpatia vem com uma ajudinha da edição do filme que conta a história pelo viés do nosso herói.
Não é necessário dizer este filme representa uma crítica extrema à política internacional dos Estados Unidos, afinal falar algo assim sobre um filme de Sacha Baron Cohen é pura redundância.
Vale a pena ressaltar a participação de Megan Fox, que topou fazer o papel de si mesma como uma puta de luxo. E também Anna Farris, que fez parte do elenco de Todo Mundo em Pânico, mas não fosse o papel de “mulher lesada” ia passar irreconhecível.
Resumindo: Mais um filme de humor negro de Sacha Baron Cohen, e talvez pela receita meio batida perde um pouco da graça. A meu ver não chega aos pés de Borat, mas ainda assim é mais engraçado que Brunö.
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