O Corvo

Baseado numa história em quadrinhos criada por James O’Barr, o filme conta a história de Eric Draven. Na véspera de seu casamento, ele e sua esposa são brutalizados e assassinados à mando do chefe do crime, Top Dollar, um “pseudo-Highlander” que come a própria irmã, uma japa comedora de olhos humanos.
Um ano depois, Draven volta à vida e inicia a sua vingança, matando todos os envolvidos no crime que tirou a sua vida e a de sua amada.
A história é simples e soa clichê. Fazia anos que não assistia esse filme e foi interessante perceber como uma trama que me intrigava tanto no passado, soou de maneira infantil. O longa não é digno de um “eu recomendo”, mas nem por isso significa que seja ruim. Para quem quer ver ação, é um prato cheio. Principalmente para os fãs do Batman, já que o cenário é tudo aquilo que os primeiros filmes do morcegão deviam ter sido. A atmosfera é bem dark, mas os vilões são patetas. Não causam frio na espinha, são caricaturas.

Vou aproveitar o fato de ter 22 anos e comentar sobre a morte do ator Brandon Lee, o filho do Bruce Lee (quem?). O Lee pai havia sido morto durante as filmagens de um de seus filmes e a sua morte teve várias versões: desde o envolvimento da máfia japonesa Yakuza, até vingança de um antigo mestre. De acordo com a autópsia, Bruce morreu com um AVC, mas quem é que vai acreditar na versão mais “limpa” da história? Principalmente depois que o seu filho teve o mesmo destino, mas talvez um pouco pior: Brandon filmava a cena da morte de seu personagem, quando uma das balas disparadas eram de verdade. Sua morte foi filmada, mas os negativos foram destruídos rapidamente. Novamente, existe toda uma história para acobertar a morte, mas cada um tem direito a escolher no que quer acreditar. Foi um triste fim para a carreira de um cara que se não era do nível do pai, era no mínimo superior à artistas marciais como o belga Jean-Claude Van Damme (quem? é aquele que teve uma ereção em rede nacional no programa do Gugu)