O nome de Quentin Tarantino é sinônimo de produções com muito sangue, humor negro e perversidades. Muitos chegaram a pensar que se tratava de um roteiro do próprio, quando na verdade, Tarantino só participou da produção das duas partes do filme escrito e dirigido por Eli Roth.
No embalo do sucesso de filmes como Jogos Mortais, Eli Roth criou a história de mochileiros que após se hospedarem num albergue nos confins da Eslovenia, são leiloados e vendidos para quem se dispor a gastar mais dinheiro para tirar uma vida. Parece sadismo (não deixa de ser), mas é uma das tramas mais interessantes que apareceram nos últimos tempos.
A primeira parte não era lá tão boa. Só depois de ver e rever, que as idéias do diretor começavam a ficar claras. Não é nada impossível imaginar que existam organizações que realmente planejem o sequestro de turistas, com o intuito de saciar a tara de ricaços que sentem prazer em matar jovens, de preferência americanos. Com tantos casos de desaparecimentos inexplicáveis ao redor do mundo, não fica dificil de considerar a trama como realidade. Os seres humanos são capazes de coisas realmente assustadoras.
Se na primeira parte, tudo ficava nublado quanto aos responsáveis pelos sequestros/assassinatos, a parte dois é bem ilustrativa. Logo no começo descobrimos como funciona o leilão e temos o contraste do sorriso dos futuros assassinos com os das vítimas, que não tem idéia do inferno que se meteram.
Um excelente filme de terror. Recomendo demais!