O Cinema de Buteco mais uma vez surpreende (negativamente) e oferece uma nova crítica de um dos filmes do “astro” Jean Claude Van Damme. Responsável por alguns dos maiores sucessos de locações de filmes (e assim garantir a sobrevivência de muitas locadoras), o lutador dublê de ator estrela o filme Morte Súbita. A trama é claramente influenciada pelo clássico Duro de Matar, mas não tem no elenco um ator charmoso e talentoso como Bruce Willis.
Mas antes de ser apedrejado (novamente) pelos leais fãs de JCVD, é melhor confessar que eu gostava muito desse filme. Isso quando eu tinha 15 anos de idade, o que deve corresponder à idade mental da maioria das pessoas que ainda acredita que o ator é o melhor lutador do mundo cinematográfico. De qualquer forma, Morte Súbita é um daqueles filmes de ação para você curtir sem ter a mínima preocupação de ver algum sentido na história ou de acompanhar boas interpretações.
Durante a final de um campeonato de hockey, um grupo de terroristas resolve sequestrar o vice-presidente e ameaça explodir o estádio inteiro se o governo não depositar dinheiro em suas contas. O que os infelizes sequestradores não imaginavam, era que no meio do caminho deles haveria um baixinho invocado (não, não é o Wolverine) disposto a salvar a pátria amada. Fora as semelhanças com Duro de Matar (o que deveria ser um ponto positivo, mas que acaba destruído pelo roteiro fraco e as péssimas atuações dos figurantes da série que foram contratados para o papel principal – brincadeirinha), o longa conta com uma famigerada luta entre Van Damme e uma mulher fantasiada de pinguim gigante. Algo para ficar marcado na memória e como um aviso que isso é o mínimo que se pode esperar de um filme do ator belga.
Assistam por sua conta e risco.