E o que é pior, SEMPRE pode ficar pior. Depois de 2 anos da estréia de Demolidor (2003), e da “ansiedade” (fãs do HQ – se é que existem -, me perdoem, mas que porcaria!) pela aparição da heroína, Elektra vai para as telonas, e… fiasco!
Ok, sendo a personagem grega, a única coisa que pode tornar a história interessante é a mitologia envolvida no nome:
Electra, filha de Agamemnon, maltratada pela mãe, leva um ódio mortal por ela e induz seu irmão a matá-la, para vingar a morte de seu pai (assassinado pelo amante de sua mãe). O termo “Complexo de Electra” designa a versão feminina do Complexo de Édipo.
Isso, de certa forma pode explicar algumas coisas no filme. A sede de vingança que a heroína tem, a sua conexão forte com o pai (percebida no Demolidor). Agora, uma breve história da personagem:
Criada por Frank Miller, Elektra foi o primeiro amor de Matt, mas, depois que seu pai é assassinado, se refugia na Grécia. Quando volta, devido à fúria acumulada pela morte do pai, é contratada como assassina do Rei do Crime – fato que gera a mais memorável briga em sua história, contra o Mercenário. Durante o duelo dos dois, ela morre, mas é trazida de volta, momento de transição entre vilã e anti-heroína, que culmina num tipo de “redenção”.
No filme, Elektra (Jennifer Garner) é uma assassina profissional, cuja missão é matar uma menina de 13 anos e seu pai. Mas, depois de firmar laços com os dois, ela passa a defendê-los de inimigos com poderes sobrenaturais.
Sinceramente? Não assista. Não recomendo. A heroína tem, assim como o Demolidor, margem para uma história atraente e interessante. Mas o que vemos é uma narrativa chata, fictícia demais e sem sal. Nem a roupinha vermelha consegue chamar a atenção. Muito ruim!
Ficha Técnica
Título Original: Elektra
Gênero: Aventura
Tempo de Duração: 97 minutos
Ano de Lançamento (EUA): 2005
Direção: Rob Bowman
Roteiro: Raven Metzner, Zak Penn e Stu Zicherman, baseado em estória de Zak Penn e na personagem criada por Frank Miller
Trailer: