Sete Vidas

Para os desavidados o nome pode bem soar como uma novela do Manoel Carlos, mas não é o caso. Dirigido por Gabriele Muccino, (“À Procura da Felicidade“) novamente assistimos a Will Smith bancando um cara que vive em dificuldades e parte em busca de algo maior, no caso ajudar a salvar a vida de sete desconhecidos.

A dobradinha de Muccino e Smith funciona. Pode até ser previsível para a grande maioria, mas não deixa de ser um filme que emociona. Falha em tentar arrancar lágrimas, mas pelo menos uma leve reflexão do espectador é facilmente conseguida. O personagem de Smith, um agente da receita federal, passa a buscar alívio em pessoas desconhecidas e que podem ser ajudadas. Mas não é qualquer pessoa. Ele faz testes para saber como é a verdadeira personalidade da “vítima”, tenta puxar até o limite (como na cena em que humilha o atentende cego do telemarketing) para saber se vale a pena ceder algo para cada um deles.

Sete Vidas deve ser visto num dia chuvoso e calmo. Não se deve esperar muito e nem assistir distraído, a história é meio fragmentada no inicio e chega a confundir. Um dos defeitos do filme. Mas a sensação de confusão vai diminuindo com o passar do tempo e ainda somos premiados com a canção “Feeling Good” dos britânicos do Muse em uma bela sequência.

Eu recomendo!

Ficha Técnica:
Sete Vidas (Seven Pounds, 2008)
Dirigido: Gabriele Muccino
Roteiro: Grant Nieport
Genêro: Drama
Elenco: Will Smith, Rosário Dawson
Trailer