O Prisioneiro de Azkaban é certamente um dos melhores livros da saga de Harry Potter. O livro já abandona um pouco a atmosfera leve dos dois primeiros volumes e parte rumo à ascenção do Lord das Trevas e o amadurecimento dos personagens. Pelo menos, se tem uma coisa que os filmes conseguem ser melhores que os livros, são as cenas envolvendo a tensão sexual entre Rony e Mione. Aqui o ditado: “uma imagem vale por mil palavras” deve ser mesmo levado a sério. Substituindo Chris Columbus, o diretor Alfonso Cuaron (Grandes Esperanças) conseguiu entregar uma produção menos infantil que as anteriores, mas que infelizmente, também esbarra na velocidade dos acontecimentos.
Creio que no primeiro filme haja uma breve menção à prisão de Azkaban. Não me recordo e por isso não vou começar a criticar a forma como a prisão foi apresentada, já que em momento algum os personagens deixam claro o terror de passar uma temporada sob a guarda dos famigerados Dementadores. Mas o que eu posso reclamar é que em momento algum se fala QUEM criou o mapa do Maroto. Muito menos se explicam os nomes verdadeiros de cada um dos quatro criadores. O João perguntou se o livro tinha tanto detalhe à mais e bem, aí está a resposta: Steven Kloves (o roteirista) filtra informação demais e o filme fica vago. E me pergunto também: a Gina não é importante nesse livro, mas sério que ela ficou TÃO esquecida nas duas horas e 10 de filme?
Embora a participação de Gary Oldman e David Thewlis (Menino do Pijama Listrado) seja caricatural e com toques de teatro para crianças, não dá para ignorar o conflito dos personagens com o excelente Alan Rickman, que na minha humilde opinião é o que salva os filmes do Harry Potter. Junto da Emma Watson e suas roupas discretas. Há.
Dou 3 caipirinhas.