“Não acredito em bruxas, mas que elas existem, existem”.
PARA QUEM SEGUE A SÉRIE DESDE O PRIMEIRO LIVRO ,é impossível escrever sobre o ultimo filme sem ter nem um pouco de saudosismo com relação à história. A sensação é de que tudo é real, de que realmente existe um mundo mágico paralelo ao nosso. É tudo tão perfeito, que não tem como você não querer ler um livro a noite em seu quarto sem gritar: “Lumus” para tentar acender a luz ou então tentar destrancar uma porta usando o feitiço “Alorromora”! Ok, parece ridículo, mas eu já fiz isso (assim como sei que os meninos já tentaram reverter o fluxo do chuveiro usando o Cólera do Dragão)
Lembro muito bem quando comecei a ler os livros. Li cada um antes de ver os filmes e fiquei maravilhada como os produtores e diretores conseguiram captar a alma do livro, cada personagem era do jeitinho que eu imaginava, desde a voz ao jeito de vestir, além disso a evolução da história como um todo que passou de algo inocente e infantil a algo obscuro e complexo ao longo dos anos. Talvez não seja tão fácil de perceber, mas o lançamento do primeiro filme aconteceu há 14 anos e como já dizia a teoria da relatividade, o tempo voa quando estamos nos divertindo, e então chega às telonas o último episódio da saga do bruxinho mais famoso do mundo.
Harry Potter e as Relíquias da Morte – Parte II é indiscutivelmente o melhor filme de toda franquia. Cada cena é carregada de uma chuva de emoções e sentimentos que mexem com os telespectadores. No longa, Harry vai em busca do seu destino, e descobre que ele não é apenas o garoto que sobreviveu, mas que tem uma importância muito maior no destino da comunidade mágica. A batalha entre o bem e o mal esta para ser travada e apenas Potter é capaz de desafiar Lord Voldemort, que apesar de ser mais experiente e poderoso, nunca teve algo que Harry tem, amor.
Harry busca em seus amigos e parentes (vivos ou não) forças para destruir todo esse mal. O filme mostra que o amor e a amizade são a base para vencer todas essas barreiras.
E por falar em amor, é neste ultimo filme da saga que Harry, Rony e Hermione se entregam ao sentimento. Rony e Hermione, enfim se entendem e Harry encontra em Gina Weasley a cumplicidade de uma verdadeira mulher.
Além disso o tempo também fez muito bem a Neville Logbotton, sim aquele menino atrapalhado que sempre esteve à margem dos três grandes amigos, acaba se mostrando um dos amigos mais valentes, corajosos e leais a Harry Potter, tanto durante a ausência de Harry em Hogwards quanto na hora da verdadeira batalha, além de se declarar a Luna.
Outro que merece ser citado é Draco Malfoy, que desde o quinto filme se vê dividido entre o medo de Voldemort, o ódio a Harry Potter e ao bom senso como ser humano.
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Belatriz Lestrange |
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Snape |
Outro ponto que não pode passar em branco é o amadurecimento tanto dos personagens quanto dos protagonistas o que se torna um fator a ser destacado principalmente neste desfecho, Daniel Radcliffe (Harry Potter), Rupert Grint (Roni Weasley) e Emma Watson (Hermione Granger) estão perfeitos, assim como Alan Rickman, que interpreta Severo Snape e Helena Bonham Carter, no papel de Belatriz Lestrange.
São 130 minutos de lindas cenas e muita ação, emoção e surpresas. A cena da batalha final, quando a guerra realmente explode e é montado um cerco no castelo de Hogwarts traz a tona toda força e magnitude do momento.
Entre erros e acertos, mortos e feridos a história tem um final feliz, completo eu diria.
O menininho que ingressou em Hogwarts aos 11 anos cresceu e virou um homem, um líder. Eu não duvido nada, que se tivesse um 8 livro, 9º filme, Harry voltaria como o diretor da escola. (mas pelo amor de Deus, vamos torcer para que a Rowling já tenha dinheiro suficiente para o resto da vida e que não precise mais mexer com a saga, já que a tendência para uma sequência de algo já terminado é o DESASTRE.)
Concluindo: Prepare-se para chorar e MUITO (caso não esteja acostumado a chorar de óculos, não assista a sessão 3D). E quem não leu o livro, se prepare para grandes surpresas e revelações.