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Crítica: Alice No País das Maravilhas

Vou começar falando, o filme é bom, bem produzido, com atuações digamos que perfeitas.
Mas sinceramente, do fundo do meu coração?
Pra mim valeu muito mais por ter sido a minha primeira sessão 3D, do que pelo filme em si.
Pra quem não sabe (olha nem vem falar que não tem como não saber), o filme conta a história de Alice e seu retorno à terra das maravilhas 13 anos após a “primeira visita” que pra quem conhece, para ela termina como se ela estivesse sonhando.
MUITAS das vezes o filme me lembrou Matrix, com as suas referencias a Sócrates “Conhece a ti mesmo” a questão de A escolhida, profecias e etc.
Quero Deixar bem claro que não estou falando de Plágio, ou que a história é ruim, mas que simplesmente por todo o Barulho feito em cima do filme, eu esperava MUITO mais.
Um ponto extremamente forte que eu não poderia deixar de comentar é a atuação de Helena Bonham como Rainha Vermelha, e Johnny Depp como O Chapeleiro Louco. Precisa de algum comentário?
Mesmo apesar de a Helena não ter conseguido apagar da minha cabeça a imagem de Marla Singer (Clube da Luta), a sua atuação super caracterizada pelo seu cabeção, sua pirraça, ciúmes de sua irmã amada por todos e seu amor pelo seu Valete de Copas (Crispin Glover) é super divertida e chega a dar até pena da pobre rainha cruelmente decaptadora.
Johnny Depp realmente dispensa qualquer comentário, pois além (é claro de sua atuação esplêndida, como de costume) da maquiagem do personagem, o sotaque, a língua presa, e seu personagem altamente excêntrico (que também já é a marca registrada deste individuo) consegue fazer com que esqueçamos completamente de Willy Wonka, Jack Sparrow ou Edward mãos de Tesoura (pelo menos durante a duração do filme, pois eu ainda lembro de Jack Sparrow quando falam Johnny Depp)
Mas pra mim a surpresa do filme foi a rainha branca encenada por Anne Hathaway, engraçada por ter toda uma pose toda polida, mas com pitadas de sarcasmo extremo.
É a rainha boazinha, branquinha… Marcante pelas suas sobrancelhas e seu batom extremamente preto…
Eu diria que ela é Simplesmente
Doce como a morte.
E por ultimo… mas não menos importante…
Alice:
Humm… A Alice… ?
Sinceramente não acho que era a Alice certa (Mia Wasikowska). Não sei dizer se ela ficou apagada devido a atuação marcante de todos os outros personagens, ou se a garota é sem sal mesmo … ou ainda se o Tim Burton pediu pra ela atuar daquele jeito… Óbvio que estamos abertos a discussão, mas eu sinceramente achei muito sem graça a atuação da garota… Mas tudo bem, falei dos personagens reais (só pulei o valete de copas pois ele é … digamos… bem secundário)
Os personagens virtuais, como o gato risonho, o coelho atrasado, a ratinha valente, o coelho louco, são outro atrativo enorme no filme!
Vale a pena assistir, mas não vá com muita sede ao pote de chá… você pode se queimar (ou queimar o filme)
4 caipirinhas ou 8 Chopps ou ainda 200 chicaras de chá 😉 fica a seu critério…