jeff bezos

Ser rico é bom, mas é ainda melhor fazer todo mundo saber o quão rico você é

Sabe qual é o maior prazer de um homem muito rico? Não é ter dinheiro. É esfregar na cara do mundo que ele tem dinheiro.

Porque, veja bem, ser bilionário já é uma coisa absurda. Mas simplesmente ser bilionário e viver a sua vida? Isso não tem graça nenhuma.

O verdadeiro jogo começa quando você pode usar sua fortuna para esmagar qualquer um que ouse te desagradar.

E Jeff Bezos acabou de mostrar ao mundo como se joga esse jogo direito.


QUEM PRECISA TER GOSTO QUANDO SE TEM GRANA?

O cara olha para a franquia James Bond, um negócio que já funciona há mais de 60 anos, que já sobreviveu a Guerra Fria, crises financeiras e até Pierce Brosnan surfando em CGI, e pensa:

“Legal, mas sabe o que seria ainda melhor? Eu no comando.”

Porque ser absurdamente rico não basta. O homem quer provar que ele pode fazer tudo melhor que qualquer um.

Ele quer transformar Bond, o agente secreto mais icônico do cinema, em mais uma série de spin-offs genéricos do Prime Video.

“Ah, mas isso pode destruir a essência da franquia!”

Foda-se.

O homem pagou 1 bilhão de dólares para que a pessoa que reconstruiu Bond nos últimos 30 anos fosse expulsa do próprio projeto.

Por quê? Porque ela chamou os executivos da Amazon de idiotas.

Sim. Ele poderia ter ignorado. Poderia ter rido da situação. Poderia ter seguido com a vida.

Mas não. O ego falou mais alto.

Ele olhou para o mundo e disse:

“Eu sou tão rico que posso comprar sua opinião. Posso comprar sua franquia. Posso comprar seu legado. Posso comprar a porra da sua dignidade e colocar no frete grátis do Prime.”


RIQUEZA NÃO É SOBRE O QUE VOCÊ PODE COMPRAR, MAS SOBRE QUEM VOCÊ PODE DESTRUIR

Porque, no fundo, não é sobre dinheiro.

Dinheiro, ele já tem de sobra.

Isso é sobre poder. Sobre deixar claro que, se você quiser se opor a um cara como ele, você pode até falar mal… mas vai ser a última coisa que você faz antes de receber um cheque para sumir.

Porque o rico não quer só vencer. Ele quer vencer e ver o oponente implorar para sair do ringue.

E foi exatamente isso que Bezos fez com Barbara Broccoli.

Ela passou décadas reconstruindo Bond, evitando que a franquia se tornasse um monte de tranqueira caça-níquel.

Mas bastou um bilionário ficar putinho com uma crítica para que ela fosse chutada para fora do próprio império.

1 bilhão de dólares. Para calar a boca de uma única pessoa.

Se isso não é a coisa mais “homenzinho rico mostrando quem manda” da história, eu não sei o que é.


O QUE VEM AGORA? BOND EM PROMOÇÃO NO PRIME DAY?

Agora, a franquia James Bond está nas mãos de Jeff Bezos.

Se preparem para:

“007: Origens” – Uma série original Prime sobre Bond antes de ser Bond.
“Miss Moneypenny: A Série” – Uma secretária fazendo trabalho burocrático, mas com explosões ocasionais.
“Call of Duty: Bond Edition” – Agora com loot boxes e skins do Mr. Bean.
“007: O Musical” – Com músicas da Beyoncé para modernizar a franquia.

E claro, o novo James Bond será interpretado por uma IA desenvolvida pela Amazon.

“Ah, mas os fãs não vão gostar!”

Foda-se.

Se Bezos quer transformar Bond em mais um produto de streaming genérico, quem vai impedi-lo?


SER BILIONÁRIO NÃO É QUERER FAZER ALGO BOM. É QUERER FAZER DO SEU JEITO.

No final, a lição é simples:

Se um bilionário quiser brincar com seu legado, ele vai.

E não importa se você está certo. Não importa se você tem paixão pelo que faz.

Se você for contra, ele simplesmente pode te pagar para sair do caminho.

Isso é o verdadeiro jogo dos homenzinhos ricos. Não se trata de criar algo memorável. Se trata de mostrar quem manda.

E agora, Bond está nas mãos de um homem que acha que tudo pode ser resolvido com um bilhão de dólares.

Boa sorte, 007. Você vai precisar.