Ah, a sétima arte, esse maravilhoso mundo onde pessoas pagam para serem emocionalmente espancadas durante duas horas, só para dizerem que entenderam o roteiro do filme. E, claro, onde atores musculosos com armas medievais ou escudos romanos nos fazem acreditar que as academias da época eram tão avançadas quanto os efeitos especiais do último blockbuster de Hollywood.
Hoje, mergulharei de cabeça no mundo da fantasia, não porque escapar da realidade seja uma ideia genial (mesmo que às vezes seja), mas porque vamos resolver um embate digno de Oscars: William Wallace, de “Coração Valente“, e Maximus Decimus Meridius, de “Gladiador“. A pergunta que atormenta as mentes dos cinéfilos como um filme de terror trash: quem ganharia em uma briga?
Primeiro, temos o belo escocês, William Wallace, interpretado por Mel “meu nome é sinônimo de controvérsia” Gibson. Ele liderou os escoceses contra os ingleses no século XIII, uma tarefa tão fácil quanto convencer Hollywood a parar de fazer remakes desnecessários. William, além de ter um kilt impecável, era um daqueles líderes que gritavam palavras inspiradoras antes de uma batalha, o que, na Escócia do século XIII, deveria ser algo como: “Gente, vamos lutar pelos nossos kilts!”
Do outro lado do ringue, temos o glorioso coach Maximus, o gladiador vivido por Russell “Não sou tão polêmico quanto o Mel” Crowe. Ele enfrentou tigres, imperadores corruptos e, eventualmente, tornou-se o líder do que parecia ser o exército mais organizado da Roma Antiga. Maximus é o tipo de cara que você quer na sua equipe quando a coisa fica feia, porque, sejamos honestos, quem mais lutaria com tanta intensidade pelo simples direito de não ser escravizado?
Agora, vamos ao confronto direto. No canto escocês, temos William Wallace, conhecido por sua valentia, estratégia de batalha e por gritar “Liberdade!” como se fosse o nome da nova música da sua banda favorita. No outro canto, o general romano Maximus, que lutou em arenas de gladiadores, o que é uma espécie de MMA da Antiguidade, só que com mais areia e menos roupas.
O sino toca, e a luta começa. Wallace avança com seu kilt esvoaçante, enquanto Maximus se move com a elegância de quem treinou em academias de gladiadores. Wallace brande sua espada, gritando slogans nacionalistas, enquanto Maximus desvia elegantemente com seu escudo e ataca com uma destreza romana.
A verdadeira questão aqui é: quem tem a melhor estratégia e o roteiro mais convincente? É um embate não apenas físico, mas um duelo de narrativas. Maximus, com seu passado trágico e desejo de vingança, ou Wallace, com seu amor pela liberdade e a resistência contra a opressão. É um confronto tão intenso que Hollywood deveria considerar fazer um filme sobre isso. Oh, espera…
Mas, antes que eu me perca nos méritos de cada personagem, deixe-me esclarecer: ambos são ícones do cinema. Wallace é a personificação da resistência, e Maximus é a encarnação da vingança. Quem venceria? A resposta é subjetiva, como o final de “A Origem”. Depende do seu gosto cinematográfico e do quanto você aprecia um bom kilt ou uma armadura romana.
Em resumo, essa batalha cinematográfica é como escolher entre pipoca doce e salgada: ambos são incríveis, mas no final das contas, o importante é que você está se deliciando no cinema. Então, vamos aplaudir esses heróis das telonas enquanto continuamos nos perdendo nas maravilhas do mundo cinematográfico. E que venham mais duelos épicos e kilts impecáveis nas telas!