Legião

Bizarro. Mas é muito bizarro mesmo. Não gostei. Porra de anjo maluco que atira para todos os lados. Estou tentando entender ainda o que foi que vi. Será que apaguei enquanto o filme acontecia? Ou ele era realmente sem sentido algum até mesmo se a pessoa estivesse com sono/bêbada? São perguntas que dificilmente terão respostas nessa produção bizarra estrelada por Dennis Quaid e Paul Bettany. O primeiro a gente até entende como foi parar num filme desses, mas o Bettany
Logo no começo tem uma cena que evoca aos dois primeiros filmes da franquia Exterminador do Futuro. Ok. Poderia ser uma coisa boa, mas na próxima sequência temos o casalzinho conversando e acabei me lembrando de Star Wars – Uma Nova Esperança. Tudo bem que o diretor Scott Stewart é um novato na arte de dirigir, mas precisava mesmo de tantas homenagens para compensar a ruindade da história?
O melhor do filme acaba acontecendo no comecinho também, quando uma velha maluca é possuída pelo capeta e começa a dar porrada e matar todo mundo dentro de um bar. Mais uma vez tive que me perguntar se estava acordado mesmo ou era apenas um pesadelo cinematográfico biruta que brotava na minha frente.
O roteiro de Scott Stewart é sobre um tema polêmico. Envolve a fé e a transforma em objeto de vingança divina contra os humanos. Aparentemente, Deus perdeu a fé na humanidade e agora resolveu enviar seu grupo de exterminadores celestiais para exterminar a população. Toda a esperança reside dentro do corpo de uma grávida louquinha e do anjo malvado Miguel. Joia, né?
Detesto quando as produções que abordam temas interessantes como a ira de Deus contra os humanos através de seus anjos, deixam tanto a desejar e investem apenas em besteiras como efeitos especiais e violência quase que gratuita. Cadê a filosofia da coisa? Um tema desses merecia bem mais que esse filmezinho ruim.