Se você é fã de filmes onde o jogo de gato e rato reina supremo, com tensão sufocante e reviravoltas de fazer suar frio, então está no lugar certo. O novo longa de M. Night Shyamalan, Armadilha, reacendeu a paixão pelo subgênero que mistura perseguições, armadilhas e muito suspense psicológico. E para quem quer estender essa adrenalina além da sala de cinema, reunimos uma lista de filmes que vão manter seu coração acelerado e seus olhos grudados na tela. De thrillers inteligentes a horrores claustrofóbicos, essas histórias prometem trazer a mesma intensidade e o mesmo clima de “só mais um minuto” que Armadilha entrega com maestria.
5 filmes parecidos com Armadilha:
1. O Fugitivo (1993)
Sinopse: Dr. Richard Kimble (Harrison Ford), um renomado cirurgião, é falsamente acusado do assassinato brutal de sua esposa. Condenado e a caminho da prisão, ele escapa em um acidente de ônibus e se torna um homem em fuga, tentando provar sua inocência enquanto é caçado pelo implacável U.S. Marshal Samuel Gerard (Tommy Lee Jones), que faz da perseguição sua missão de vida.
Comparação com Armadilha: Assim como em Armadilha, onde a tensão entre caçador e presa se desenrola de forma implacável, O Fugitivo explora essa dinâmica com maestria. A figura do perseguido, que precisa pensar vários passos à frente para sobreviver, é um elemento central em ambos. No entanto, enquanto Armadilha mantém sua narrativa em um cenário mais contido e cheio de reviravoltas no estilo Shyamalan, O Fugitivo expande essa perseguição para um palco mais amplo e frenético.
Análise: É um filme de ação de altíssimo calibre, com atuações memoráveis. Ford entrega um protagonista desesperado e engenhoso, enquanto Jones rouba a cena com sua interpretação fria e persistente. O suspense vem da corrida contra o tempo e das decisões engenhosas de Kimble, que fazem o espectador torcer até o último segundo.
2. Ready or Not (2019)
Sinopse: Grace (Samara Weaving) finalmente encontra o amor e o senso de pertencimento ao se casar com um jovem de uma família incrivelmente rica. Mas sua alegria se transforma em pesadelo quando é forçada a participar de um jogo de esconde-esconde mortal como parte de uma tradição familiar que envolve sobrevivência, segredos sombrios e sacrifícios.
Comparação com Armadilha: Ambos os filmes exploram a ideia de personagens sendo presas em cenários aparentemente comuns que escondem segredos mortais. Enquanto Armadilha pode utilizar seu suspense psicológico e os jogos de poder entre caçador e presa, Ready or Not leva isso para o campo da sátira, mesclando humor negro e críticas afiadas sobre a elite.
Análise: Um deleite para fãs de horror que apreciam uma reviravolta bem-humorada. Weaving é magnética como a protagonista que evolui de uma figura assustada para uma lutadora determinada. O filme explora temas de poder e privilégio de maneira inteligente, com uma estética luxuosa contrastando com a brutalidade das cenas.
3. Hush (2016)
Sinopse: Maddie Young (Kate Siegel), uma autora surda e muda, busca paz e isolamento em uma cabana na floresta para escrever seu próximo romance. No entanto, essa paz é brutalmente interrompida quando um assassino mascarado decide fazer de Maddie sua próxima vítima. Sem a capacidade de ouvir ou falar, ela precisa usar todo seu intelecto para sobreviver a essa noite aterrorizante.
Comparação com Armadilha: Ambos os filmes lidam com a vulnerabilidade dos protagonistas em cenários confinados. Armadilha explora o suspense psicológico, enquanto Hush utiliza a tensão constante e o silêncio para amplificar o horror. Em ambos, a força reside na engenhosidade das vítimas para superar suas limitações e derrotar seus algozes.
Análise: Mike Flanagan sabe como construir um clima de tensão que gruda o espectador na cadeira. A falta de diálogos em muitas cenas obriga a audiência a ficar mais atenta, aumentando o envolvimento. É um exemplo brilhante de como o horror pode ser eficaz sem precisar de elementos sobrenaturais.
4. O Homem nas Trevas (2016)
Sinopse: Rocky (Jane Levy) e seus amigos têm um plano infalível para roubar a casa de um veterano cego que, segundo rumores, guarda uma fortuna. O que parecia ser um trabalho fácil se transforma em um pesadelo quando eles percebem que o idoso é muito mais perigoso do que aparenta.
Comparação com Armadilha: Aqui, o jogo de gato e rato é levado a outro patamar com reviravoltas que subvertem as expectativas do espectador. Enquanto Armadilha lida com um tipo de perseguição mais psicológico e cheio de camadas típicas de Shyamalan, O Homem nas Trevas apresenta uma abordagem visceral e de tirar o fôlego, onde os papéis de vítima e predador se confundem.
Análise: Com uma premissa engenhosa e um roteiro que não subestima o público, o filme prende com sequências de ação tensas e um vilão que, apesar de cego, enxerga a situação melhor do que seus adversários. É brutal, claustrofóbico e surpreendente, fazendo você questionar quem realmente merece sua torcida.
Esses filmes são provas de que o subgênero de perseguição e tensão pode variar de psicológico e metafórico a brutal e visceral, mas sempre mantém o público na ponta da cadeira.
5. Green Room (2015)
Sinopse: A banda de punk rock Ain’t Rights está em turnê pelo noroeste dos Estados Unidos, vivendo de shows modestos e de forma precária. Quando um show de última hora os leva a tocar em um bar isolado frequentado por neonazistas, eles se deparam com uma cena de crime que não deveriam ter visto. A partir desse momento, o grupo precisa lutar por suas vidas, trancados no camarim, enquanto os violentos frequentadores do bar, liderados pelo dono frio e calculista Darcy (Patrick Stewart), tentam eliminá-los como testemunhas.
Comparação com Armadilha: Green Room e Armadilha compartilham a intensidade da situação de sobrevivência em um espaço confinado, onde a vulnerabilidade e a tensão são levadas ao extremo. Enquanto Armadilha pode se inclinar mais para o suspense psicológico e as reviravoltas surpreendentes de Shyamalan, Green Room é um soco visceral e direto, apresentando um realismo bruto e momentos de violência que fazem o público se contorcer. Ambos exploram o medo crescente do desconhecido e a luta para sair vivo de uma situação infernal, mas Green Room é mais cru e impiedoso.
Análise: Green Room é uma aula de como manter o espectador preso ao assento com cenas de ação intensas e uma atmosfera sufocante. A escolha de Patrick Stewart como vilão é um golpe de mestre, com sua atuação fria e calculada oferecendo um contraste perturbador com a violência explosiva que permeia o filme. A obra é uma representação pura do horror da sobrevivência, onde a luta não é apenas física, mas psicológica, e a morte é uma presença constante. É um filme que incomoda, provoca e não pede desculpas por isso – essencial para fãs de thrillers que desafiam os limites.
Essa seleção, incluindo Green Room, oferece diferentes sabores de tensão e terror, cada um trazendo uma abordagem única para o tema da sobrevivência sob perseguição. Seja o suspense meticuloso de Shyamalan ou a brutalidade punk de Saulnier, há uma caçada intensa à sua espera.