UM MANIFESTO DISPERSO

Os cidadãos brasileiros, exercendo seu direito soberano, elegeram no pleito de 2018 uma plêiade de novos governantes para os estados membros desta República Federativa e também para o cargo máximo desta Nação: o de Presidente do País.

Estranha decisão da maioria dos eleitores deste país e do nosso Estado (MG):

– Nunca tivemos um governador tão apático. Ele não é um administrador público. Deve saber bem administrar seus empreendimentos particulares. Um Estado da Federação não. Nunca.

– Suas  posições são frontalmente divergentes quanto aos interesses de nós mineiros. Bajula ministros de estado, aqueles mesmos: desqualificados e submissos. Afaga (às vezes fica em cima do muro) ao Presidente, que como presidente não tem nada a apresentar. Este, coitado, é tão insano e irresponsável que o mercado de ações entra em polvorosa todas as vezes que ele vai falar em público: lá vem mais um festival de besteirol, de idéias estapafúrdias, sem lógica, sem embasamento legal e técnico, partindo de um personagem com sérios problemas cognitivos. Desconstrói pela crítica ilógica todas as ações, idéias, propostas e posições daqueles que ele considera seus inimigos, que em todas as oportunidades, diga-se de passagem, sempre estão a favor do povo e do país. Nessa conta só sobram poucos: Paulo Jegues, os três patetas (seus filhos), o Olavo (o negacionista),  Artur Lira (o autentico político ficha suja), o veio vestido de periquito do mato, e mais uns outros.

Surge assim mais um bombardeio na estabilidade pública e econômica deste país. E aí vem queda na Bolsa de Valores, alta assustadora do dólar, do diesel, do gás de cozinha, dos alimentos. 

E quem é o perdedor neste embate? Todo o povo brasileiro, não somente o eleitorado “enganado”, que por decisão soberana nas urnas elegeu esses inúteis e desqualificados governantes.

Agora vem cá: o povo brasileiro é soberano para algumas ações e submisso para outras? 

Tá na hora de dar um basta neste turbilhão de coisas. Chega de enganação.

Vamos ver alguns exemplos:

– Auxílio emergencial, que não compra sequer uma cesta básica e é por tempo definido. Já encerrou.

– Auxílio Brasil, outro engodo: será pago a pouco mais de dez milhões de beneficiários, quando sabemos que no Brasil existem mais de 40 milhões de desempregados, desassistidos, invisíveis e os sem renda fixa (os fazedores de bico).

E é só R$400,00, se chegar lá. Dois terços de uma cesta básica.

Acorda cidadão.

– E os um milhão de empregos que o Jegues prometeu para o dia seguinte a assinatura da reforma da Previdência? 

Até agora só vimos a lista de extinção de postos de trabalho: 6 milhões.

Se não buscarmos um fim, um já chegou, um não vem que não tem, um pare de me enrolar, dados em alto e bom tom pelo povo soberano dessa nação, seremos riscados do Mapa Mundi. Só sobrarão os abastados (morando em Miami ou Dubai) e os amigos do chefe (são poucos, hein?). A esta altura ele já não cativa muitas pessoas. Pouco mais que seu curralzinho de acéfalos.

Se deixarmos como está, se não manifestarmos nossa decepção, nosso assombro a este estado de coisas, nosso desprazer em ver e ouvir esses políticos repugnantes e enganadores ficaremos só nisto: UM MANIFESTO DISPERSO.

 

Por Marcelo F.